Combustíveis tiveram alta assustadores nos preços em Belo Horizonte; veja valores

Desde o início de 2024, moradores de Belo Horizonte têm enfrentado um aumento considerável nos preços dos combustíveis. Segundo dados do Mercado Mineiro, a gasolina e o etanol registraram altas expressivas, pressionando o orçamento dos consumidores. Este aumento não é um fenômeno isolado e tem como pano de fundo fatores econômicos e políticos que influenciam diretamente o mercado de combustíveis.

Como as variações de preço afetam o consumidor?

O primeiro semestre do ano foi marcado por uma elevação de 12.85% no preço da gasolina, enquanto o etanol viu um salto ainda maior de 23.60%. Essas mudanças afetam diretamente o dia a dia da população que depende desses combustíveis para suas atividades cotidianas. Esse cenário é evidenciado pelo estudo que abrangeu mais de 200 estabelecimentos na capital mineira e região metropolitana.

A constante oscilação nos preços da gasolina e do etanol obriga os consumidores a reavaliarem seus gastos com transporte. No último mês, por exemplo, o preço médio da gasolina se manteve estável com um pequeno aumento de 0.22%, representando um acréscimo de apenas R$ 0,01 por litro, indicando uma estabilização temporária dos preços.

Etanol continua sendo uma opção mais vantajosa?

Apesar dos aumentos, o etanol ainda se apresenta como uma opção economicamente mais vantajosa comparado à gasolina. Atualmente, o preço do etanol equivale a 69% do preço da gasolina, sendo que a margem considerada econômica para optar pelo etanol é de 70%. Isso significa que, para muitos veículos, o etanol ainda representa uma escolha mais econômica por quilômetro rodado.

Na última semana, a atmosfera do setor de combustíveis esteve carregada de incerteza, com especulações sobre possíveis novos reajustes nos preços. A rede Ipirangax foi uma das primeiras a anunciar o aumento dos preços, motivado por mudanças nas políticas tributárias federais, que afetam diretamente o setor. Estas mudanças incluem a limitação do uso de créditos de PIS/Cofins que, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, pode ocasionar um impacto de até R$ 10 bilhões no setor.

Esses ajustes são fundamentais para entender o comportamento do mercado e antecipar as estratégias para o segundo semestre de 2024. A recomendação é que os motoristas fiquem atentos às oscilações de preços e busquem alternativas que possam suavizar o impacto desses aumentos no orçamento pessoal.