Quando vai voltar a chover em Belo Horizonte? Veja previsão

Belo Horizonte está enfrentando uma onda de calor e baixa umidade até o próximo sábado (28), conforme informado pela Defesa Civil da capital. A expectativa é de que as temperaturas ultrapassem os 30°C, enquanto a umidade relativa do ar fique em torno dos 30%, o que pode trazer diversos transtornos para os moradores.

Além de Belo Horizonte, várias outras cidades do país estão em alerta devido às altas temperaturas. A Defesa Civil recomenda que a população esteja preparada e adote medidas para enfrentar o calor intenso, como aumentar a ingestão de líquidos e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.

A meteorologista Anete Fernandes, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informou que, apesar das chuvas ocasionais registradas no último sábado (21) e domingo (22), a transição para o período chuvoso ainda está por vir.

Impacto da onda de calor em Belo Horizonte

De acordo com a meteorologista, a transição para o período chuvoso historicamente ocorre em outubro. No entanto, até o final de setembro e início de outubro, as temperaturas elevadas e o clima seco devem predominar.

Embora exista uma possibilidade de chuva isolada para o sábado (28), é prematuro confirmar essa previsão. A população deve se preparar para enfrentar este período de calor e baixa umidade, adotando medidas de precaução sugeridas pelos órgãos de saúde e pela Defesa Civil.

Este ano, Belo Horizonte vivenciou um dos maiores períodos sem chuva de sua história. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que foram 155 dias sem precipitação significativa, o que representa o segundo maior intervalo já registrado, atrás apenas da seca de 1963, quando a capital ficou 198 dias sem chuva.

Os bloqueios atmosféricos são apontados como uma das principais causas da falta de chuvas. Durante o inverno, somente o avanço de frentes frias pode trazer precipitação para Minas Gerais, e este ano, esses bloqueios impediram a chegada das frentes frias à região.

Além de Belo Horizonte, mais de duas mil cidades brasileiras estão enfrentando a mesma situação climática, com ondas de calor e baixa umidade. Esse fenômeno tem sido atípico, com características únicas em comparação com anos anteriores.

Segundo Anete Fernandes, as primeiras chuvas nestes anos geralmente vêm acompanhadas de vento forte e granizo, o que não foi observado neste ano de 2024. Em anos normais, as primeiras chuvas são mais intensas. Essa variabilidade climática ainda não tem uma explicação definitiva, mas os estudiosos do clima estão trabalhando para entender melhor essas anomalias, explicou a meteorologista.