Cidades brasileiras ficaram de fora das mais felizes do mundo; veja ranking

Copenhague, a capital da Dinamarca, foi recentemente eleita a cidade mais feliz do mundo, liderando o ranking global de qualidade de vida elaborado pelo Institute for Quality of Life. Com uma pontuação impressionante de 1.039 pontos, a cidade destacou-se em áreas como governança, saúde e sustentabilidade. Este reconhecimento não é apenas um reflexo de suas políticas públicas, mas também de um compromisso contínuo com o bem-estar de seus cidadãos.

O estudo, que avaliou 31 cidades ao redor do mundo, considerou critérios como cidadania, governança, meio ambiente, economia, saúde e mobilidade. Copenhague não só liderou o ranking, mas também serviu como exemplo de como uma cidade pode equilibrar crescimento urbano com qualidade de vida. As políticas ambientais e a infraestrutura de mobilidade são algumas das áreas em que a cidade se sobressai.

Quais cidades acompanham Copenhague no ranking?

Logo após Copenhague, Zurique, na Suíça, ocupa o segundo lugar, destacando-se pela qualidade da saúde pública e estabilidade econômica. Singapura, conhecida por sua eficiência administrativa e segurança, aparece em terceiro. Aarhus, outra cidade dinamarquesa, também figura entre as primeiras posições, mostrando que a Dinamarca tem se destacado em criar ambientes urbanos saudáveis e felizes.

Curiosamente, grandes metrópoles como Nova York e Londres também aparecem na lista, ocupando a 17ª e 31ª posições, respectivamente. Isso demonstra que, mesmo em ambientes urbanos densamente povoados, é possível alcançar uma alta qualidade de vida. A presença dessas cidades no ranking indica que políticas eficazes podem superar os desafios associados ao tamanho e densidade populacional.

O Institute for Quality of Life destaca que não existe uma fórmula única para alcançar a felicidade urbana. Em vez disso, as cidades que se destacam são aquelas que adotam boas práticas de governança, sustentabilidade e qualidade de vida. Copenhague, por exemplo, é reconhecida por sua governança transparente e políticas ambientais sólidas, que incluem desde a promoção de espaços verdes até sistemas de saúde eficientes.

Essas práticas não apenas melhoram a vida dos moradores, mas também servem como modelo para outras cidades que buscam aumentar sua qualidade de vida. O instituto enfatiza que o objetivo do ranking não é premiar a cidade mais feliz, mas sim reconhecer aquelas que estão fazendo esforços significativos para criar soluções reais e sustentáveis.

A ausência de cidades brasileiras no ranking levanta questões sobre os desafios urbanos e de políticas públicas enfrentados no país. Enquanto cidades europeias dominam a lista, o Brasil precisa lidar com questões complexas como desigualdade social, infraestrutura deficiente e governança ineficaz. O estudo sugere que a felicidade urbana depende de políticas consistentes e sustentáveis que priorizem o bem-estar dos cidadãos.

Para que cidades brasileiras possam figurar em rankings futuros, será necessário um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e setor privado para implementar políticas que promovam a inclusão social, a sustentabilidade e a qualidade de vida. Apenas através de um compromisso coletivo será possível criar ambientes urbanos que atendam às necessidades de todos os seus habitantes.

Top 10 cidades mais felizes do mundo em 2025

  1. Copenhague, Dinamarca – 1.039 pontos
  2. Zurique, Suíça – 993 pontos
  3. Singapura – 979 pontos
  4. Aarhus, Dinamarca – 958 pontos
  5. Antuérpia, Bélgica – 956 pontos
  6. Seul, Coreia do Sul – 942 pontos
  7. Estocolmo, Suécia – 941 pontos
  8. Taipei, Taiwan – 936 pontos
  9. Munique, Alemanha – 931 pontos
  10. Roterdã, Holanda – 920 pontos