Passeio ecológico no Rio de Janeiro conquista turistas e moradores
Um passeio ecológico na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, na região metropolitana do Rio, conquistou turistas e moradores do próprio estado.
Uma das coisas fascinantes do berçário da vida marinha da Baía de Guanabara e do seu entorno, no Rio de Janeiro, é a presença de botos. Saiba mais informações sobre o evento!
Como é o passeio ecológico no Rio de Janeiro
O passeio se inicia pelos rios Guapi-Macacu e Guaraí, de onde é possível observar diversos tipos de pássaros, como garças e colhereiros-rosa. Logo após, o barco entra na Baía de Guanabara, onde se pode ver os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar.
Seguindo o passeio, a parada seguinte é uma visita terrestre ao Píer da Piedade e à Praia do Remanso, a única onde é possível se banhar na Baía de Guanabara. A praia recebeu o selo internacional de proteção ambiental da Fundação para a Educação Ambiental.
O próximo local visitado é a Igreja de São Francisco do Croará, que possui imagens trazidas de Macau, razão pela qual os santos têm feições orientais. Outra atração na mesma região é o Mirante de Mauá.
Limpeza da Baía de Guanabara
Em virtude da presença de botos na Baía, Alaildo Malafaia, presidente da Cooperativa de Catadores de Caranguejo da Baía de Guanabara, fica muito esperançoso.
“O boto escolheu a Baía de Guanabara para se alimentar. O boto é indicador de água boa, se ele resiste é porque tem muita vida ainda”, disse para a Agência Brasil. Ele também fez o passeio de barco pela região.
A transformação de um local que sempre foi muito poluído em uma área habitada por botos-cinza tornou-se verdadeira por causa da ajuda de programas como o Guardiões do Mar, responsável pelo desenvolvimento do projeto Caranguejo Uçá, que tem garantido a restauração de manguezais e renda dos catadores.
A organização não governamental realiza uma limpeza na Baía de Guanabara duas vezes por ano, em que são retirados toneladas de lixo que, caso permaneçam no local, podem impactar a vida do berçário marinho.
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Imagem: Reprodução/FreePik