Saiba quais são as melhores e piores escolas públicas do Rio de Janeiro
Recentemente, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2023, um indicador crucial da qualidade do ensino básico e médio no Brasil. O estado do Rio de Janeiro apresentou resultados preocupantes, especialmente no ensino médio, onde a média foi de apenas 3,3, posicionando-o na penúltima posição do ranking nacional, à frente apenas do Rio Grande do Norte. A meta estabelecida é de 4,6, o que evidencia um longo caminho a percorrer.
No entanto, algumas escolas se destacaram positivamente. Das dez melhores no ensino médio, cinco são federais, com o Colégio Naval, localizado em Angra dos Reis, liderando com uma impressionante nota de 7,4. Em contraste, todas as dez piores escolas estaduais estão situadas na Região Metropolitana do Rio, com o Colégio Estadual Nilo Peçanha em São Cristóvão recebendo a menor nota, 1,9.
Melhores colégios públicos do estado do Rio – Ensino Médio:
- Colégio Naval (Angra dos Reis) – Federal – nota 7,4
- Colégio de Aplicação (Macaé) – Municipal – nota 6,7
- Colégio Militar (Rio) – Federal – nota 6,4
- Colégio de Aplicação da UFRJ – Federal – nota 5,7
- Instituto Federal Fluminense – Federal – nota 5,7
Piores colégios públicos do estado do Rio – Ensino Médio:
- Colégio Estadual Nilo Peçanha – São Cristóvão – nota 1,9
- Colégio Estadual Cora Coralina – Campo Grande – nota 2,0
- Ciep Rubem Braga – Senador Camará – nota 2,1
- Colégio Estadual Presidente Antonio Carlos – Cosmos – nota 2,2
- Colégio Estadual Marechal Rondon – Realengo – nota 2,4
No ensino fundamental, a Escola Municipal Genuíno Antunes de Siqueira, em Miracema, destacou-se com a melhor nota, 8,7. Por outro lado, a pior escola nesse nível foi o Centro Educacional Integrado Casimiro de Abreu, que obteve uma alarmante nota de 1,4.
Esses dados revelam um quadro contrastante na educação do Rio de Janeiro. Enquanto algumas instituições se sobressaem, a disparidade no desempenho educacional é evidente. Isso ressalta a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura, formação de professores e políticas públicas eficazes, visando melhorar a qualidade do ensino e garantir acesso equitativo à educação de qualidade para todos os alunos.