Botijão de gás em Minas Gerais pode chegar a R$ 170 reais

A capital mineira e regiões adjacentes estão sentindo no bolso o recente reajuste no preço do gás de cozinha. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Mercado Mineiro, o preço médio do botijão de 13 kg ultrapassou novamente a marca de R$ 100, um fenômeno que não ocorria desde março deste ano. Os dados demonstram que em alguns locais o preço pode chegar a surpreendentes R$ 170.

Este reajuste vem na esteira de um anúncio feito pela Petrobras, que no dia 8 de julho aumentou em 5% o preço nas refinarias. Este reajuste acabou impactando o consumidor final, que viu preços subirem cerca de 3,6%, fazendo o preço do botijão de 13 kg ir de R$ 112,32 para R$ 116,46, se o produto for entregue em casa.

Por que os preços do gás de cozinha estão subindo?

A dinâmica de preço do gás de cozinha é complexa e envolve desde a cotação internacional do petróleo até custos logísticos internos. Neste último reajuste, a Petrobras justifica o aumento como parte de uma adequação ao mercado global, onde o preço do petróleo – e por conseguinte, seus derivados – continua em alta. Além disso, variações cambiais também podem afetar diretamente os custos, dado que o Brasil ainda importa parte do LPG necessário para atender à demanda interna.

O Mercado Mineiro levantou informações em 94 estabelecimentos na região de Belo Horizonte, entre os dias 18 e 20 de julho, e constatou uma grande variação nos preços. Além do aumento médio já citado, o preço do cilindro de 45 kg também sofreu alterações, embora de forma menos intensa. A pesquisa aponta que com entrega em domicílio, o preço aumentou 2,8%, e para retirada no local, a variação foi de apenas 0,8%.

Como os consumidores podem economizar na compra de gás?

Diante de aumentos consequentes e de uma ampla variação de preços entre os fornecedores, a pesquisa se mostra uma ferramenta essencial. Os consumidores que buscam economia podem seguir algumas dicas simples: Comparar preços entre diferentes fornecedores, verificar a possibilidade de retirada direta do botijão na loja, que usualmente é mais barata, e ficar atento às promoções temporárias que alguns estabelecimentos podem oferecer.

Apesar do recente aumento, especialistas acreditam que é possível manter um equilíbrio caso haja pesquisa e uma escolha informada por parte dos consumidores. Informar-se sempre é a melhor arma do consumidor diante da flutuação de preços.