Falta de remédios em farmácias geram dificuldades em Minas Gerais

Moradores de Minas Gerais que dependem de medicamentos providos pelo governo enfrentam um dilema alarmante com a escassez desses produtos nas farmácias do estado.

Se há pouco mais de um mês eram os pacientes com epilepsia que sofriam com a situação, agora são as pessoas que lidam com condições que afetam o intestino que enfrentam dificuldades similares. Saiba mais informações!

Remédios estão em falta em Minas Gerais

O problema se agrava devido ao atraso de até quatro meses no fornecimento dos remédios. A situação tem gerado crescente preocupação e ansiedade entre os afetados, que clamam por uma solução rápida e efetiva por parte das autoridades responsáveis pela gestão da saúde no estado.

A jovem aprendiz Anna Luiza de Moura Braga, que sofre da doença retocolite ulcerativa, é uma das prejudicadas pela falta de remédios disponibilizados pela Farmácia de Minas. O remédio para essa doença custa cerca de 20 mil reais por uma única ampola. Além disso, Anna precisa receber o medicamento mensalmente e a última dose deveria ter sido aplicada há mais de 10 dias.

Outros casos de faltas de remédios em MG

No Sul de Minas, pacientes expressam preocupação devido à escassez de medicamentos essenciais para o tratamento do câncer de mama no mês passado. O estado de Minas Gerais havia recebido apenas 25% do total previsto para este trimestre, o que gerou temores de possíveis faltas do medicamento em Varginha.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, das 19.396 unidades planejadas do medicamento ‘Trastuzumabe’ para o terceiro trimestre de 2023, somente 4,9 mil unidades foram entregues ao estado. Dado o alto custo de aquisição no mercado privado, variando entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, a entrega através do Sistema Único de Saúde (SUS) é crucial para o tratamento das pacientes.

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Imagem: Reprodução/Freepik