Governo anuncia construção de novo trajeto entre Minas Gerais e Goiás
Durante o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou a intenção de construir uma segunda ponte que conectará Itumbiara, em Goiás, a Araporã, em Minas Gerais.
Na última sexta-feira, 11 de agosto, foram divulgados investimentos no valor total de R$ 1,68 trilhão, com destaque para a duplicação da Ponte Ciro de Almeida. Saiba mais informações!
Construção de um novo trajeto entre Minas Gerais e Goiás
Localizada na fronteira entre Itumbiara e Araporã, sobre o rio Paranaíba na BR-153, essa segunda ponte Ciro de Almeida é vista como um marco essencial para um sistema de transporte mais eficiente e seguro. Além disso, a sua construção deverá impulsionar o comércio e o turismo na região, enquanto também contribui para a criação de empregos no município.
O deputado Gugu Nader (Agir), de Goiás, foi quem propôs o requerimento aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de Goiás (DNIT), que resultou no aporte de recursos.
“Apresentei a solicitação ao deputado federal Rubens Otoni (PT), que a aprovou em conjunto com o DNIT. Foi liberado um montante de R$ 260 milhões para a edificação e duplicação da ponte”, explicou.
A ponte atual tem testemunhado acidentes fatais, especialmente entre os moradores de Itumbiara. A estrutura também foi interditada várias vezes nos últimos anos, após veículos pesados como caminhões causarem danos ao passar por ela.
Investimentos em infraestrutura
O novo PAC delineia investimentos públicos federais para os próximos quatro anos. Para o estado de Goiás, o programa pretende injetar R$ 98,5 bilhões em projetos de infraestrutura.
A ponte Affonso Penna, reconhecida como a ponte pênsil mais antiga do Brasil, que conecta Itumbiara e Araporã sobre o Rio Paranaíba, é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (Iphan). Essa ponte, inaugurada em novembro de 1909, é um marco histórico da integração do estado de Goiás na economia nacional.
Devido à construção da Usina Hidrelétrica de Itumbiara no Rio Paranaíba, uma nova ponte chamada Ciro de Almeida foi erguida para unir Minas Gerais e Goiás, possuindo maiores dimensões e estrutura de concreto, o que temporariamente desativou a ponte Affonso Penna.
Entretanto, em 1974, a usina demandou a reativação da ponte em desuso para conectar a vila dos engenheiros à vila operária, construída em Araporã. Assim, a ponte Affonso Penna passou por um processo meticuloso de desmontagem e reforma de sua estrutura de ferro e aço, sendo transportada por barcaças ao longo de 2,5 quilômetros rio abaixo até sua atual localização.
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Imagem: wirestock/Freepik