Tristeza! Dados mostram que acesso à água em MG é precário; confira os valores

De acordo com os mais recentes dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a Minas Gerais, constata-se que, dentre os 21,4 milhões de residentes no estado em 2021, 82,4% desfrutavam de acesso ao sistema de abastecimento de água.

Desse percentual, somente 74,1% habitavam em domicílios que dispunham de um sistema de coleta de esgoto. Saiba mais sobre o acesso à água dos habitantes de Minas Gerais!

Abastecimento de água é discrepante em Minas Gerais

Conforme as informações do Instituto Trata Brasil, o cenário em Minas Gerais exibe discrepâncias no tocante à disponibilidade de água e saneamento.

Municípios como Uberlândia, Uberaba e várias localidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como outras áreas interiores, ostentam níveis de atendimento elevados, aproximando-se da universalização dos serviços conforme estabelecido pelo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020).

No entanto, outras regiões do estado ainda padecem de condições precárias no que se refere ao saneamento básico.

Minas Gerais, como a unidade federativa brasileira com a maior quantidade de municípios, totalizando 853, confronta desafios significativos, sobretudo no norte do estado, onde o acesso à água potável para consumo permanece insuficiente. Em resposta a esse problema, o governo estadual está implementando o Programa Água Doce.

Programa Água Doce

O Programa Água Doce, uma iniciativa do governo federal coordenada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, encontra-se sob a supervisão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD) no estado. O objetivo do programa é estabelecer sistemas de dessalinização de água em comunidades rurais situadas no semiárido mineiro.

Até o presente momento, a previsão é que sejam instalados 69 sistemas de dessalinização, com potencial para beneficiar cerca de 28 mil residentes distribuídos em 26 municípios da região semiárida de Minas Gerais.

Segundo Percy Soares Neto, diretor executivo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON SINDCON), a questão do saneamento básico no país remete às políticas públicas. Para ele, o suporte da esfera federal é essencial para viabilizar mais iniciativas semelhantes.

Para implementar o Programa em Minas Gerais, o estado firmou um acordo de cooperação com o governo federal. O montante total dos recursos destinados à instalação dos sistemas totaliza R$ 25.354 milhões, dos quais R$ 15.449 milhões provêm do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, e R$ 9.904 milhões são fornecidos pelo Governo de Minas Gerais.

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Imagem: Reprodução/Freepik