Para o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), a Marcha para Jesus pode receber verbas municipais para viabilizar a sua realização. Isso porque, de acordo com a corte de contas mineira, o evento apresenta “caráter sociocultural, folclórico, turístico, assistencial e até mesmo econômico”.
Saiba mais detalhes sobre a decisão do TCE de Minas.
Verbas municipais poderão ser destinadas ao evento religioso em MG
O deputado federal Lincoln Portela, de Minas Gerais, foi o responsável pela consulta à corte de contas, que foi feita de forma eletrônica. Já o parecer do TCE-MG foi emitido na última quarta-feira (30). Todo o colegiado seguiu a posição favorável do relator Durval Ângelo em relação ao caso das verbas municipais.
Na conclusão do seu voto, o relator afirmou que “a regularidade dos gastos e o atendimento aos preceitos constitucionais e contratuais, bem como da prestação de contas, dependerá da análise individual do caso sobre a destinação, aplicação e controle dos recursos públicos disponibilizados.”
Lembrando que, desde abril, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), está tramitando um projeto de lei que reconhece a Marcha para Jesus como de relevante interesse cultural, religioso, turístico e social para os mineiros. Na última quinta-feira (31), foi aprovado em primeiro turno.
Marcha para Jesus
O evento religioso foi criado, originalmente, em 1987, na cidade britânica de Londres, e só foi chegar ao Brasil seis anos depois. A edição pioneira aconteceu na cidade de São Paulo e reuniu mais de 350 mil pessoas.
Segundo o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris, o impacto econômico da Marcha foi de R$ 54 milhões no ano passado. Em Minas Gerais, a edição deste ano aconteceu na cidade de Contagem, no dia 8 de julho. Em novembro, uma nova edição está prevista para Cataguases, na Zona da Mata mineira.
Para mais notícias e informações, visite nosso site!
Imagem: Reprodução/Agência Brasil