8 de Janeiro: PF realiza operação de busca em MG contra 26 suspeitos de colaborar com o ato

Na última terça-feira, 5 de setembro, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação com a execução de 26 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, como parte das investigações sobre os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

A ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve como alvo suspeitos de estimular e financiar esses eventos, que resultaram em atos de vandalismo e depredação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Saiba mais informações!

PF faz busca em Minas Gerais

A maioria dos mandados, um total de 20, foi cumprida na Grande Belo Horizonte, indicando um foco significativo nas atividades da região metropolitana da capital mineira. Além disso, três mandados foram executados em Uberlândia, um em Uberaba, um em Governador Valadares e outro em Varginha, ampliando o alcance das investigações por diferentes partes do estado.

A operação também se estendeu a outros seis estados do Brasil, com 27 endereços sendo alvo de busca e apreensão. Os estados afetados foram Ceará (2 mandados), Mato Grosso do Sul (2), Paraná (6), Santa Catarina (3), São Paulo (12) e Tocantins (2).

Alvos da operação no estado

De acordo com fontes próximas à polícia, a maioria dos mandados cumpridos em Minas Gerais tinha como alvo empresários, indicando uma possível conexão entre interesses comerciais e a promoção dos atos golpistas.

A Justiça também autorizou o bloqueio de bens dos envolvidos. Estima-se que o prejuízo causado aos prédios na Esplanada dos Ministérios supere os R$ 40 milhões, e os responsáveis podem ser condenados a ressarcir os cofres públicos.

Essa operação representa a 16ª fase da operação Lesa Pátria, que foi iniciada logo após os atos de terrorismo ocorridos em Brasília, com o objetivo de investigar e capturar os envolvidos na depredação e no estímulo ao golpismo, reforçando o compromisso das autoridades com a preservação da ordem pública e a responsabilização daqueles que promovem a violência e a desordem.

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Imagem: Sergio Lima/AFP