Vai pesar no bolso! Pedágios de rodovia que liga RJ e SP vão ficar mais caros
A Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTT) divulgou em 12 de setembro de 2023 a 1ª Revisão Ordinária e o reajuste da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) para o trecho da rodovia BR 116/101/RJ/SP, que é administrado pela Concessionária do Sistema Rodoviário Rio – São Paulo S/A (CCR RioSP).
Essa atualização entrou em vigor a partir de 1º de setembro de 2023, com os novos valores sendo implementados a partir de 15 de setembro de 2023. Saiba mais informações sobre o aumento dos valores!
Pedágios sofrerão aumento de tarifa
As praças de pedágio afetadas por esse reajuste são as seguintes: P1, em Arujá/SP; P2, nas cabines avançadas de Arujá (rodoanel); P3, em Guararema Norte e Sul; P4, em Jacareí/SP; P5, nas cabines avançadas de Jacareí/SP; P6, em Moreira César/SP; P7, em Itatiaia/RJ; P8, em Paraty/RJ; P9, em Mangaratiba/RJ; e P10, em Itaguaí/RJ.
A CCR RioSP, que já era responsável pela operação da Dutra, conquistou a concessão desse trecho em um leilão realizado em 29 de outubro de 2021. A empresa ofereceu uma outorga superior a R$ 1 bilhão, além de um desconto de 15,31% sobre a tarifa básica de pedágio estipulada no edital.
A concessão é válida por 30 anos e inclui um investimento total de R$ 14,83 bilhões (Capex), com custos operacionais (Opex) estimados em R$ 10,9 bilhões. Essa iniciativa também prevê a geração de aproximadamente 218,743 mil empregos, entre diretos, indiretos e efeito-renda.
Melhorias na rodovia
Dentro desse amplo programa de melhorias, estão contempladas a implantação de 591 km de faixas adicionais e a duplicação de 80 km da rodovia, além da instalação de 535 novos pontos de ônibus e aproximadamente três quilômetros de túneis.
Uma inovação importante é a implementação do modelo free flow, que proporcionará aos usuários uma experiência de livre passagem, sem a necessidade de praças de cobrança tradicionais. Os motoristas pagarão tarifas de pedágio com base na quantidade de quilômetros efetivamente percorridos, tornando o sistema mais justo e eficiente.
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Imagem: Reprodução/Senado Federal