Procon do Rio de Janeiro abre investigação sobre atividades da Shopee
A Procon-RJ, a respeitada organização de defesa do consumidor do Rio de Janeiro, lançou uma investigação formal sobre a popular plataforma de comércio eletrônico Shopee.
Esse movimento ocorreu em resposta a alegações de venda de produtos pirateados, como noticiado pelo veículo de comunicação O Globo. Saiba mais informações!
Procon do Rio de Janeiro investiga Shopee
O Ato de Investigação foi oficialmente estabelecido na quinta-feira da semana passada, em 5 de agosto de 2023. A investigação foi desencadeada por uma série de denúncias apresentadas por associações civis e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade.
Agora, a Shopee está sob a obrigação de responder aos questionamentos levantados pelo Procon-RJ no prazo de dez dias úteis, sob pena de enfrentar multas que podem atingir mais de R$ 13 milhões.
Até o momento, a Shopee não emitiu nenhuma declaração formal ou comentário a respeito do caso. No entanto, é importante observar que a plataforma ainda tem a oportunidade de apresentar uma resposta às autoridades reguladoras antes do prazo final.
Venda de produtos falsificados
Conforme divulgado pelo jornal O Globo, as denúncias recebidas pelo Procon apontam para uma série de produtos sendo comercializados na Shopee a preços significativamente mais baixos do que os encontrados no mercado convencional.
Além disso, a afirmação de que esses produtos são “idênticos aos originais” aumenta as suspeitas de que podem ser produtos falsificados. Desde celulares e perfumes importados até fones de ouvido e bolsas de luxo, esse cenário levanta sérias preocupações sobre a possível venda de produtos pirateados na Shopee.
O Procon-RJ, como parte de sua missão de proteger os direitos dos consumidores, encoraja os compradores a denunciarem qualquer indício de irregularidades que possam encontrar ao adquirir produtos na Shopee.
Essas denúncias podem ser feitas por meio do site oficial do órgão do Procon. A colaboração dos consumidores pode fortalecer ainda mais a investigação em curso contra a empresa e contribuir para a proteção dos direitos dos consumidores no comércio eletrônico.
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Imagem: Divulgação/Shopee