Número de homicídios resolvidos pela polícia em MG gera preocupação; veja dados
De acordo com o Relatório Estatístico de Mortes Violentas Intencionais de 2022 da Polícia Civil de Minas Gerais, apenas 40% dos homicídios registrados naquele ano foram resolvidos.
Esse índice alarmante deixa famílias enlutadas, como no caso de Esther Adashia Pires da Silva, cujo assassinato brutal em Betim permanece sem resposta. A jovem de 22 anos foi descoberta sem vida em sua residência, juntamente com seu namorado, vítima de vários tiros. Saiba mais informações!
Baixo número de homícidios resolvidos pela polícia de MG
No ano anterior, um total de 2.688 inquéritos foi iniciado, com 1.187 deles concluídos. A taxa geral de elucidação, estabelecida pela Polícia Civil, ficou em 44%. No entanto, em algumas regiões de Minas Gerais, os números foram ainda mais preocupantes.
Em Contagem, por exemplo, a taxa de elucidação foi de apenas 23,66%, abrangendo áreas como Betim, Brumadinho, Esmeraldas, Ribeirão das Neves e São Joaquim de Bicas.
Na região de Vespasiano, que engloba cidades como Sabará, Santa Luzia, Lagoa Santa e Jaboticatubas, a taxa foi de 28,80%. Em Belo Horizonte, a capital, a Polícia Civil conseguiu esclarecer apenas 32,06% dos casos de homicídio registrados.
Falta de investigadores na polícia de Minas Gerais
Para Marcelo Peixoto de Melo, professor de Direito Penal da PUC Minas, a conclusão de um inquérito é essencial para garantir um senso de justiça. Ele ressalta que a falta de resolução muitas vezes se deve à carência estrutural do estado, como a escassez de recursos e pessoal.
Atualmente, a Polícia Civil conta com apenas 6.126 investigadores, metade do número considerado ideal para lidar com a carga de trabalho. Esses dados evidenciam a necessidade de investimentos e políticas que fortaleçam as instituições de segurança pública, proporcionando respostas e justiça às vítimas e suas famílias.
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Imagem: Divulgação/Polícia Civil RJ