O município de Macuco, situado na Região Serrana do Rio de Janeiro, conquistou a distinção de ser o menor em população em todo o estado, conforme revelado pelo recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na última quarta-feira, 28 de novembro.
Com uma comunidade de 146 habitantes a mais em comparação com 2010, Macuco, que outrora era um distrito de Cordeiro, alcançou sua emancipação em 1995 e se encontra a 210 quilômetros da capital. Saiba mais informações!
Macuco, menor cidade do Rio de Janeiro
Além de Macuco, outras localidades figuram no ranking das menores cidades fluminenses, como São José de Ubá, contando com 7.070 habitantes, Laje do Muriaé, com 7.336, e São Sebastião do Alto, com 7.750 residentes.
Cazé Zaniboni, morador de Macuco há 27 anos, compartilha sua experiência de vida na cidade, descrevendo-a como um típico enclave interiorano. Ele destaca a atmosfera de proximidade, onde todos conhecem todos, desde os recém-nascidos até os mais idosos, promovendo interações mais humanas.
A qualidade de vida se destaca como um ponto forte, refletindo em baixos índices de criminalidade e proporcionando um ambiente seguro, permitindo até que crianças brinquem nas ruas até mais tarde.
Carolina Macabu, igualmente apaixonada por Macuco, reconhece a necessidade de melhorias em diversos aspectos. Ela destaca a falta de estrutura, cultura e lazer, atribuindo essas carências à limitação de investimentos decorrente da constante luta territorial.
Apesar disso, ela enaltece a cidade como um lugar acolhedor, seguro e propício para crianças, enfatizando a determinação da população em ver Macuco crescer.
Dados do censo
No censo, Macuco ocupa a 92ª colocação no estado, a 1.228ª na região Sudeste e a 4.121ª no Brasil em termos de população. A pesquisa do IBGE ainda revela que a densidade demográfica na cidade é de 69,1 habitantes por km², com uma média de 2,79 moradores por residência.
O Censo, realizado a cada 10 anos pelo IBGE, oferece uma visão abrangente da população brasileira, incluindo dados sobre idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda e saneamento básico dos domicílios, contribuindo para traçar um perfil socioeconômico do país.
Embora a edição de 2020 tenha sido adiada devido à pandemia de covid-19 e, posteriormente, por falta de recursos, o levantamento continua sendo uma ferramenta essencial para compreender a dinâmica demográfica e social do Brasil.
Imagem: Reprodução/G1
