Capitólio: Como está a visitação aos cânions dois anos após tragédia
Nesta semana, a tragédia que deixou 10 pessoas mortas em Capitólio, Minas Gerais, completa dois anos. Depois do acidente, os cânions foram interditados e depois reabertos seguindo regras rígidas de segurança. Há cerca de um mês, a gestão municipal flexibilizou as determinações para atrair turistas. Saiba mais detalhes.
Dois anos depois, cânions de Capitólio estão reabertos para visitação
Na última segunda-feira (8), a queda do paredão de um dos cânions da cidade de Capitólio, em Minas Gerais, completou dois anos. A tragédia deixou 10 pessoas mortas e outras 20 feridas. Por isso, a visitação no ponto turístico do município mineiro foi proibida devido à interdição do chamado “Mar de Minas”.
Depois, o espaço voltou a ser aberto, mas seguindo regras rígidas para garantir a segurança dos turistas. Entre elas, o uso obrigatório de capacete e colete salva-vidas, o fechamento das áreas de visitação quando a chuva estivesse em uma determinada quantidade, proibição do uso de som, dentre outras.
Mas, no último mês, o prefeito Cristiano Gerardão (PP) assinou um decreto que flexibiliza as regras, uma vez foram atingidos bons resultados nos estudos geológicos que estão sendo feitos desde o acidente. O chefe do Executivo destacou que a cidade é uma referência no quesito responsabilidade do seu turismo.
“A nossa região hoje é referência pra várias outras cidades do país. A gente pode considerar que Capitólio hoje é a cidade mais responsável no turismo náutico, no ecoturismo e no turismo de aventura”, afirmou o prefeito quando assinou o decreto de flexibilização.
Com as mudanças nas regras anteriormente impostas, não é mais obrigatório o uso de capacete e colete salva-vidas. No entanto, algumas determinações ainda estão valendo, como, por exemplo, a proibição do uso de equipamentos de som. O decreto tem como objetivo aumentar o número de turistas.
Imagem: Reprodução/Agência Minas Gerais