Zema revela o que deve fazer após deixar governo de Minas Gerais
O atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, revelou algumas de suas perspectivas e planos para depois de terminar seu mandato atual em 2026. Em um encontro com jornalistas em Belo Horizonte nesta última terça-feira (23), o atual governador do estado discutiu seu futuro na política e a conjuntura política nacional.
O que o futuro reserva para Romeu Zema após 2026?
Indagado sobre suas ambições após concluir seu segundo mandato, Zema expressou que não planeja se retirar completamente da vida pública. O governador mencionou a possibilidade de se tornar um “embaixador” do Novo, auxiliando na expansão e fortalecimento do partido pelo país. Essa função não seria em um sentido diplomático formal, mas como uma figura influente que trabalha para unir e ampliar as bases partidárias.
Embora não tenha confirmado sua participação na próxima corrida presidencial, Zema também deixou claro que não aspira a cargos no legislativo, como deputado ou senador, citando que não se vê no perfil dessas funções. A discussão sobre seu envolvimento em futuras eleições permanece em aberto, refletindo uma estratégica cautela política.
Alianças políticas e a direita brasileira
Reflectindo sobre as alianças políticas, Zema relembrou sua aproximação com o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022. Ele justificou tais alianças como uma resposta aos adversários políticos comuns na esfera da esquerda brasileira, destacando a importância de solidariedade entre lideranças de direita.
Olhando para o futuro, o governador comentou sobre possíveis candidatos que poderiam representar bem a direita brasileira nas próximas eleições presidenciais, citando nomes como Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas, além de mencionar brevemente Eduardo Leite, apesar de considerá-lo menos alinhado à direita do que os outros.
Zema também abordou mudanças dentro do seu próprio partido. Ele critica algumas das direções anteriores tomadas sob a liderança de João Amoêdo, especialmente em relação às estratégias eleitorais. A conversa tocou na evolução do partido que, inicialmente rígido na ideia de lançar candidaturas puro-sangue, vem recentemente admitindo a necessidade de formar alianças, como evidenciado pela coligação que garantiu a reeleição de Zema em 2022.