Quais cidades do Sul de Minas já tem acesso a tecnologia 5G? Veja lista
Desde a autorização para operação da tecnologia 5G em Brasília, em julho de 2021, a expansão das redes de quinta geração tem sido intensa, mas ainda apresenta obstáculos significativos. Até maio de 2024, o país contabiliza um expressivo aumento no número de antenas 5G, alcançando o total de 21.713 unidades. Essa infraestrutura é fundamental para alicerçar uma cobertura nacional ampla e eficaz.
O que é necessário para uma cidade receber o sinal 5G?
Apesar do crescimento notável nas instalações de estações rádio-base (ERB), o ingresso efetivo dessa tecnologia nas cidades brasileiras enfrenta barreiras burocráticas, como é o caso dos licenciamentos municipais e federais exigidos. A Conexis, entidade representante das principais operadoras, aponta essa etapa como um dos principais desafios para a disseminação mais acelerada do 5G.
Para que uma região seja contemplada com o 5G, não basta apenas a vontade das operadoras; é necessária uma estrutura que envolve desde o aval municipal até o licenciamento federal. Esse processo precisa ser ágil para evitar atrasos na oferta desta tecnologia aos usuários, que já demonstram grande interesse e demanda pelo serviço.
Qual a situação atual do 5G nas cidades do Sul de Minas?
No Sul de Minas, a situação é um reflexo da realidade nacional, onde 13 cidades já possuem um total de 43 antenas em funcionamento. Destaques incluem Varginha, com 9 antenas, e Pouso Alegre, que já conta com 8 dispositivos operacionais. Tais números são importantes, pois indicam um avanço, embora gradual, no acesso à tecnologia de ponta. Veja lista abaixo:
- Camanducaia – 2 antenas em operação
- Extrema – 2 antenas em operação
- Ibiraci – 1 antena em operação
- Itajubá – 2 antenas em operação
- Monte Sião – 1 antena em operação
- Passos – 6 antenas em operação
- Poços de Caldas – 4 antenas em operação
- Pouso Alegre – 8 antenas em operação
- Santa Rita do Sapucaí – 2 antenas em operação
- São Lourenço – 4 antenas em operação
- Varginha – 9 antenas em operação
A necessidade de um celular compatível com 5G ainda é uma realidade, e a distribuição desigual de antenas pelo país mostra que a universalização da tecnologia é um objetivo ainda distante. Mais da metade das ERBs instaladas no Brasil está nas capitais, o que levanta questões sobre a equidade na distribuição dos recursos tecnológicos.
Quais são os próximos passos para a expansão do 5G?
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), espera-se que até julho de 2025, todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes possuam uma proporção de uma antena para cada 10 mil habitantes. Esse plano faz parte do cronograma lançado pela Anatel em 2021 e é crucial para a consolidação do 5G no país.
Enquanto algumas cidades do Sul de Minas já desfrutam dos benefícios do 5G, outras, como Jacutinga e São Sebastião da Bela Vista, aguardam a liberação do sinal. Estas disparidades regionais destacam a importância de um esforço conjunto entre governo, operadoras e organismos reguladores para superar os desafios e avançar com a implantação integral da tecnologia 5G no Brasil.