Famosa auto viação tem operações suspensas pelo Governo de Minas Gerais
A Viação Gardênia, essencial no transporte intermunicipal sul-mineiro, atravessa um período crítico após intervenção do Governo de Minas Gerais. A decisão, que afeta diretamente cerca de seis milhões de passageiros anuais, foi tomada como resultado Operação Ponto Final, visando apurar severas irregularidades.
Quais violações foram detectadas na Viação Gardênia?
Observou-se, particularmente entre abril e maio, desvios como falhas mecânicas e de segurança, além da inadequação em horários estabelecidos. Tais infrações culminaram em um cessar temporário das atividades da empresa por 90 dias, conforme publicado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parceiras (Seinfra).
Durante as inspeções iniciais em cidades como Passos e Poços de Caldas, descobriu-se que a frota da Gardênia estava longe das condições ideais. A empresa teve 34 veículos retirados da circulação devido a diversas inconformidades, que puseram em risco a segurança dos usuários.
Futuro dos itinerários da Viação Gardênia
Com a suspensão da Gardênia, outras companhias foram convocadas para assumir temporariamente as rotas. Empresas como Gontijo, Santa Cruz e Cambuí, agora, são responsáveis por garantir a mobilidade na região. Este arranjo não apenas assegura a continuidade do serviço, mas também impulsiona um considerável debate sobre a eficiência e segurança no transporte público regional.
A interrupção imposta à Viação Gardênia gerou uma cadeia de eventos, levando à necessidade de rápida adaptação pelas empresas substitutas. A Seinfra destacou a importância da operação para a manutenção da ordem e do serviço adequado à população, ressaltando que, caso as falhas não sejam resolvidas, a rescisão definitiva dos contratos e um novo processo licitatório para escolha de substitutos poderão ocorrer.
Enquanto isso, a Viação Gardênia enfrenta dificuldades para reestabelecer a conformidade operacional e financeira. Sem um movimento efetivo da empresa para remediar as falhas apontadas, a situação permanece incerta. Este impasse também alimentou discussões acaloradas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde o descontentamento com a qualidade do serviço prestado tem sido uma constante.