Belo Horizonte registra inflação mais alta do Brasil

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 5,89% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no acumulado dos últimos 12 meses. Esse resultado posiciona Minas Gerais no topo do ranking de inflação entre as 16 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora os números sejam altos, houve uma desaceleração no índice mensal na RMBH. Em agosto, a inflação subiu 0,13%, comparado a um incremento de 0,26% em julho.

Vários setores são responsáveis por essa inflação alta. Vamos explorar mais adiante os setores envolvidos e outros dados econômicos relevantes para Minas Gerais que também estão em destaque nesta terça-feira (10).

IPCA em Minas Gerais mais alto do Brasil

A alta inflação em Minas Gerais é motivo de preocupação, sendo a mais alta entre as regiões pesquisadas pelo IBGE. A inflação na RMBH tem causas diversificadas, mas alguns setores se destacam. A alta dos preços foi influenciada principalmente pelos seguintes fatores:

  • Alimentos e bebidas: Esse setor é frequentemente um dos principais vilões da inflação.
  • Transportes: O aumento nos preços dos combustíveis também impacta diretamente a inflação.
  • Habitação: O setor de habitação, com aumentos nos aluguéis e nos custos de energia elétrica, também contribuiu significativamente.

Uma notícia positiva para a economia de Minas Gerais é a renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Metade dos investimentos previstos na renovação da FCA será destinada a Minas Gerais. A negociação envolve um pacote de aportes de R$ 30 bilhões da VLI Multimodal, a concessionária da ferrovia.

Esses investimentos serão distribuídos da seguinte forma:

  1. R$ 5 bilhões: Destinados a outorga e compensações.
  2. R$ 24 bilhões: Aplicados em infraestrutura, aquisição de vagões e locomotivas, e outros investimentos estratégicos na ferrovia.