Caixa Econômica Federal: Mais de mil famílias mineiras tiveram suas residências levadas a leilão em janeiro e fevereiro
Nos dois primeiros meses do ano, a Caixa Econômica Federal levou a leilão mais de 6 mil imóveis no Brasil – equivalendo a 70% dos 8,9 mil imóveis tomados pela Caixa em todo o ano de 2022.
Somente em Minas Gerais, mais de 1000 famílias tiverem suas casas leiloadas entre janeiro e fevereiro. Isso acontece como uma punição para quem não realiza o pagamento das prestações de um imóvel – prática prevista em contrato do financiamento.
A atual lei permite que seja uma ação rápida, válida a partir da falta de pagamento de três meses de parcelas, garantindo uma execução extrajudicial, que deixa o proprietário sem ter muito o que fazer, de mãos atadas.
A flexibilização da lei cabe a cada um dos bancos, mas que se o que foi assinado em contrato são apenas 3 meses, então a Caixa Econômica Federal tem o direito de levar os imóveis a leilão.
Mais sobre os imóveis em leilão pela Caixa Econômica Federal
Existem duas leis que flexibilizam a retomada de imóveis: lei 9.514/17 e 13.465/17. Após a inadimplência por 3 parcelas, o banco pode realizar o leilão pelo valor do imóvel e, caso não existam interessados, em 15 dias pode-se realizar um novo leilão.
A Caixa Econômica Federal declarou para o Hoje em Dia que o intuito com essa movimentação de retomadas é manter os financiamentos e renegociar as dívidas com os clientes – garantindo que a retomada do imóvel a última circunstância em caso da falta de pagamento.
Porém, muito se especula que o aumento da inadimplência e a retomada são consequências da pandemia – a falta de renda levou à falta de pagamentos, mas muitos bancos decidiram esperar e retardar as movimentações de retomada, e agora os números estão ficando mais expressivos.
É possível negociar a sua dívida e ficar atento antes de perceber que ficará o tempo estabelecido sem pagar – procure o seu banco antes de ficar inadimplente.