Trecho mais mortal da BR-381 fica em Brumadinho e está entro os 10 piores do país
O trecho conhecido como “curva da morte” se encontra no Km 528 da BR-381, em Brumadinho, Minas Gerais. Essa parte sinuosa e íngreme requer muito dos motoristas e dos veículos, especialmente os de carga.
Marcas no asfalto testemunham a violência do local. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, essa é a 10ª pista mais perigosa entre as rodovias federais de todo o país. Saiba mais sobre!
Riscos na BR-381
Como explicitado pelo caminhoneiro Anderson Santos, o excesso de velocidade é o principal problema dessa estrada: os motoristas precisam dirigir em baixa velocidade para responder adequadamente às sequências de curvas.
Isso exige também um bom estado de manutenção dos veículos, pois, dependendo do peso que um caminhão carrega, os freios vão ser muito exigidos. Se eles falharem, um acidente é provável. Por isso mesmo é importante manter esses veículos sob manutenção regular e em dia, para evitar problemas na estrada.
Outros pontos perigosos na rodovia
Na outra ponta da BR-381, o trecho conhecido como “Rodovia da Morte” começa em Belo Horizonte. O ponto mais mortal entre os mapeados com os dados da PRF é uma travessia urbana localizada em João Monlevade, no Bairro Feixos.
Nesse ponto, a estrada atravessa uma área movimentada de residências e comércios nas margens onde carros e motos cruzam entre si, e muitos não aguardam pela sua vez em filas que frequentemente se formam nos acostamentos.
“O dia inteiro que você ficar parado aqui vai ver gente de um lado para o outro. Eles confiam demais. Confiam que os carros e as motos vão reduzir no quebra-molas, mas tem carro que quer passar a carreta é no quebra-molas, ou moto que nem liga, aí joga mesmo o cidadão a pé para o alto ou bate feio no carro que atravessa”, descreve o vendedor Amarildo dos Santos.
O que é necessário para diminuir os riscos da estrada?
Segundo Márcio Aguiar, engenheiro e especialista em transporte e trânsito, a mistura dos tráfegos urbano e rodoviário é um dos gargalos em João Monlevade. Ele considera o grande volume de tráfego em relação às condições precárias da estrada e às linhas mal concebidas como os motivos pelos quais esses dois trechos são os mais perigosos em Minas Gerais.
Aguiar ainda afirma que simplesmente duplicar uma estrada não adianta. É necessário investimento em mudanças de traçado para equalizar a restauração. Uma pista a mais faria comportar mais tráfego a uma velocidade ainda maior.
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Imagem: Reprodução/MInfra (Alberto Ruy)