Servidora pública de Sabinópolis é indiciada por desvio de dinheiro da área de educação
Uma Assistente Técnica da Educação Básica (ATB), de 42 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por desvio de dinheiro. O valor desviado foi de R$31.621,80.
Além disso, a mulher utilizou R$734,20 para pagamento de boletos pessoais. O dinheiro era destinado ao custeio da internet em escolas de Sabinópolis, na região Leste de Minas Gerais.
O desvio foi descoberto pelo diretor da escola em que a funcionária trabalhava, após ele encontrar comprovantes de transferências bancárias para a conta da suspeita.
A Polícia Civil foi acionada e constatou que houve desvio por meio de diversas transferências para a conta bancária da suspeita entre abril de 2018 e maio de 2019. Saiba mais sobre o caso!
Mais informações sobre o caso de desvio de dinheiro
A escola também recebeu um ofício da Superintendência Regional de Ensino (SRE) com pedido de devolução do valor destinado a gastos com internet, uma vez que não foi utilizado. Após receber o pedido, o diretor consultou o saldo da conta Caixa Escolar para fazer o reembolso e constatou que não havia recurso na conta.
O delegado Kennedy Guimarães afirmou ter representado ao Poder Judiciário pelo afastamento cautelar da investigada do serviço público, visando preservar o erário e evitar que provas importantes sejam destruídas.
A suspeita foi indiciada pelo crime de peculato, cuja pena pode variar entre dois e doze anos de prisão, além da perda do cargo público.
Importância da fiscalização
Este caso destaca a importância da fiscalização dos recursos públicos destinados à educação e das denúncias de suspeita de corrupção na gestão desses recursos. É preciso que diretores das escolas verifiquem se há regulação adequada das movimentações financeiras das contas bancárias da instituição para evitar desvios ou desfalques.
Além disso, é necessário ter um maior cuidado com as denúncias realizadas pelos órgãos fiscalizadores e trabalhar em condições capazes de garantir a integridade dos processos judiciais para que esses casos não aconteçam novamente no futuro.
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Imagem: Reprodução/Pixabay