Segurança de Minas Gerais divulga números de operação de combate a crimes contra a mulher

A força-tarefa de Minas Gerais divulgou o resultado da Operação “Átria” nesta terça-feira (28/03). A operação, que ocorreu em todo o estado, teve como objetivo combater os crimes contra a mulher, contando com a participação das forças mineiras de segurança e instituições parceiras e com a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

A operação incluiu diversas ações, como cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, palestras, campanhas informativas, policiamento ostensivo, visitas tranquilizadoras às vítimas de violência doméstica e trabalho junto aos homens autores de violência.

Operação foca em combater os crimes contra a mulher em Minas Gerais

O resultado da operação revelou que 45 vítimas foram resgatadas, 131 ações de retirada de pertences foram realizadas, 412 pessoas foram presas. Adicionalmente, foram concluídos 2.378 inquéritos policiais e instaurados 2.073 novos inquéritos pela Polícia Civil do estado. A força-tarefa realizou 6 mil visitas/diligências policiais; cumpridos 218 mandados de prisão e 56 mandados de busca e apreensão.

O Disque Denúncia 181 recebeu 995 denúncias anônimas. A Operação Átria ocorreu em todos os 853 municípios do estado e, por meio dos programas de Prevenção à Criminalidade, mais de 11 mil mulheres que sofrem violência doméstica foram atendidas e 492 homens autores de violência contra a mulher receberam atendimento.

Foram mais de dois mil profissionais envolvidos, incluindo policiais civis, militares e penais, agentes socioeducativos, bombeiros militares, membros do Ministério Público e técnicos da Política de Prevenção Social à Criminalidade da Sejusp. A operação foi solicitada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e ocorreu em todo o Brasil.

Outras ações do estado

Além disso, em Juiz de Fora, houve ações sociais junto à população. Dois deles se destacaram. O primeiro foi a entrega de absorventes produzidos no sistema prisional às mulheres em vulnerabilidade social; e o segundo foi o lançamento do “Chame a Frida”, um serviço criado pela Polícia Civil para atender mulheres vítimas de violência por meio do aplicativo WhatsApp.

Além de massagens e exposições fotográficas, a população contou com apoio da Defensoria Pública de Direitos, programas de prevenção ao crime da Sejusp e do Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH).

É importante que sejam criadas políticas públicas voltadas para mulheres que sofrem violência em razão do gênero. Nesse sentido, a Operação Átria busca dar voz às mulheres por meio das denúncias feitas pelas vítimas. O objetivo é reduzir e coibir a violência doméstica e todos os tipos de violência contra as mulheres.

Para mais notícias e informações, visite nosso site!

Imagem: Reprodução/Agência Brasil