Minas Gerais corre risco de ter uma das piores epidemias de dengue de todos os tempos
O cenário em relação à dengue em Minas Gerais é alarmante. Em 2023 teve um grande avanço no número de casos da doença e isso pode resultar em uma das piores epidemias da história do estado.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) divulgou no dia 20 de março que, nas primeiras 11 semanas do ano, o número de casos notificados chegou a mais de 105 mil. O número já é superior ao registrado no mesmo período de 2010 e 2019, últimos anos classificados como epidemia. Saiba mais sobre a situação!
Casos de dengue em Minas Gerais
Entre os casos notificados, mais de 35 mil já foram confirmados laboratorialmente e atestados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Além disso, também foram registrados no estado 9.000 casos de Chikungunya e 6 casos de Zika.
Por conta disso, está ocorrendo um grande aumento de demanda nos serviços de saúde em Minas Gerais, nas redes públicas e privadas.
As coordenações de saúde de todo o estado estão tomando medidas para absorver a demanda, reforçando a oferta de medicamentos e as necessidades de reidratação dos pacientes.
Além disso, ampliaram-se o horário de funcionamento dos centros de saúde e o acesso a exames laboratoriais e planejou-se a disponibilidade de leitos hospitalares, entre outras medidas necessárias.
O cenário é alarmante porque a doença pode ser fatal. É necessário a conscientização de toda a população para combater a doença.
Sintomas da dengue
Os sintomas mais comuns da doença são febre alta, dores musculares e oculares, mal-estar, perda de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Às vezes, os sintomas podem ser confundidos com gripe.
É necessário procurar ajuda profissional e evitar se automedicar sem prescrições médicas, pois alguns tipos de medicamento são contraindicados para casos de dengue.
Prevenção
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. É importante evitar que ela se multiplique, eliminando água acumulada em áreas como jardins e quintais, bem como vasos de plantas, garrafas, pneus e caixas d’água, que costumam ser locais comuns de propagação.
Também é valido o uso de repelentes e barreiras físicas, como mosquiteiros e telas de proteção em portas e janelas.
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Imagem: Reprodução/FreePik