Ciclone bomba surpreende e assusta banhistas no Rio de Janeiro
No último domingo, 2 de abril, banhistas de Niterói, no Rio de Janeiro, assustaram-se com as ondas gigantes no mar.
As pessoas estavam aproveitando as águas no paredão quando o volume do mar subiu rapidamente, o que fez com que a multidão fugisse. Saiba mais sobre a causa da agitação do mar!
Ciclone bomba afetou o mar
De acordo com as imagens publicadas nas redes sociais, ondas fortes surgiram rapidamente, fazendo com que os banhistas tivesse que sair do mar com urgência. Esse acontecimento resultou de um ciclone bomba que passou pela região na semana passada.
Quando a queda de pressão é muito rápida, da ordem de 24 Hectopascais em até 24 horas, um ciclone é considerado como “bomba”. Quanto mais rápida e maior for a queda de pressão, mais fortes são os ventos.
Esse nome foi dado por Fred Sanders, professor do MIT, por causa da capacidade do ciclone de provocar grande destruição em um curto período, de dimensões comparáveis à explosão de uma bomba.
O que são ciclones?
Os ciclones extratropicais são fenômenos que ocorrem nas zonas temperadas do planeta, localizadas entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Ártico no Hemisfério Sul. No Brasil, isso inclui a Região Sul do país.
Ocorrem quando há diferenças de temperatura do ar, direção e velocidade do vento em uma pequena área ou camada da atmosfera. Isso cria uma área de baixa pressão atmosférica, o que significa que o “peso” da coluna de ar na superfície diminui.
Isso faz com que os ventos aumentem, pois eles sempre se movem de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão. Também torna o mar mais turbulento porque, com menor pressão, o nível da água sobe e cria grandes ondas.
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Imagem: Reprodução/FreePik