Proprietários de churrascarias de Uberaba são presos por armazenamento irregular de uma tonelada de carne

A Polícia Civil de Uberaba prendeu donos de duas churrascarias da cidade e três gerentes desses mesmos estabelecimentos. Os homens estavam sob suspeita de armazenar ilegalmente cerca de uma tonelada de carne.

Eles foram encaminhados à Penitenciária Professor Aloisio Inácio Oliveira. Saiba mais informações sobre o caso!

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A operação policial, que ocorreu na última terça-feira, dia 4 de abril, fez parte da Fase 6 da Operação Brahman, iniciada em abril de 2022. O objetivo da operação era, em um açougue da cidade, apurar roubo e abate de gado, além do comércio irregular de carne e produtos vindos de crimes ou que estavam fora da validade.

No entanto, segundo informações do delegado Tiago Cruz Ferreira, responsável pela Operação Brahman, novos suspeitos foram identificados no decorrer das investigações.

Segundo o delegado, a polícia também descobriu que sete fiscais da Vigilância Sanitária de Uberaba envolveram-se com empresários da cidade em busca de suborno.

O delegado revelou para uma rádio local de Uberaba que os agentes públicos avisavam para os empresários quando haveria fiscalização e em troca recebiam brindes, como as carnes que eram vendidas nos estabelecimentos. Ressaltou também que a corrupção não foi realizada pela Vigilância Sanitária, mas sim por alguns agentes.

Ele acrescentou que, durante as fases operacionais, foram apreendidas cerca de cinco toneladas de carne, pois o produto não foi fiscalizado.

Os funcionários públicos serão indiciados por associação criminosa, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica e peculato. Já os empresários foram indiciados por corrupção ativa e alguns deles por associação criminosa e falsificação ideológica.

Posicionamento da Prefeitura de Uberaba

A Prefeitura de Uberaba informou que já sabe quem são três dos agentes públicos envolvidos no caso. Um deles teve o contrato anulado e foi demitido do município.

Em relação aos outros dois agentes, que são servidores concursados, após abertura pelo município, deve-se aguardar a conclusão do inquérito preliminar pela Polícia Civil, para posteriormente aplicar as medidas disciplinares cabíveis.

Se funcionários adicionais forem nomeados para a investigação, medidas administrativas serão tomadas imediatamente contra novos suspeitos.

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Imagem: Reprodução / WikiMedia