Animação mineira brilha no cenário nacional: conheça os artistas e estúdios responsáveis
Um novo filme de animação estreou nos cinemas do país e encantou o público. Acontece que o diretor responsável pelo projeto é do estado de Minas Gerais.
Guilherme Fúzia é o diretor responsável pela animação “Chef Jack – O cozinheiro aventureiro”, que tem um produção 100% nacional. Saiba mais sobre esse marco cultural para o estado!
História da animação mineira
O filme é sobre a história de um cozinheiro chamado Jack, um rapaz vaidoso que se envolve em diversas aventuras no caminho, a fim de conseguir os ingredientes mais raros do mundo para completar suas receitas especiais.
O lançamento desse filme representa um grande salto na indústria cinematográfica brasileira e para o estado de Minas. O filme chegou às telas de cinema em janeiro, sendo o primeiro longa de um diretor de Minas Gerais nesse formato. O desenho foi lançado em mais de 500 salas de cinema por todo o país.
Presença de Minas Gerais na indústria cinematográfica
O filme “Placa-Mãe”, assinado por Igor Bastos, também morador de Minas Gerais, será lançado em dezembro deste ano. O longa é o primeiro a ser produzido no interior do estado, mais especificamente na cidade de Divinópolis. Minas tem se tornado cada vez mais presente dentro do cinema nacional.
Diversos nomes da indústria do cinema mineiro, como o próprio Fiúza, já insistiram para que prefeitos, governadores, vereadores e deputados garantam o lugar que a animação merece, com decretos públicos próprios que respeitam suas especificidades. Outro nome essencial nessa trajetória é o de Cláudio Constantino, um dos mais ferrenhos na busca pela atenção do poder público.
“O setor em Minas está precisando ser olhado com atenção. Mais do que isso: ser reconhecido como um setor que tem relevância, a partir de seus profissionais, de sua capacidade de formação e das empresas que aqui estão e precisam ser consideradas na construção de políticas públicas. Não cabe mais comparações que, infelizmente, alguns ainda dizem, sobre animação não ser cinema”, diz Constantino.
De acordo com o produtor e diretor, que é formado nas bancadas da EBA em 1997, a animação tem uma característica que a diferencia da ficção e da não-ficção. “Normalmente o orçamento de um longa de animação, por exemplo, é maior. Isso acontece porque todos os artistas e técnicos se dedicam à produção por um tempo maior”, ele defende.
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Imagem: Divulgação/Cineart