Alunos de Minas Gerais ficam sem aula por conta de greve

As escolas da rede municipal e estadual de Minas Gerais fizeram uma paralisação na última quarta-feira, 26 de abril. A informação foi liberada pelo Sindicato Unificado dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Segundo Cristiane Nunes, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede), a participação nas escolas municipais da capital mineira é estimada em cerca de 70%. Saiba mais sobre as paralisações escolares!

Motivo das paralisações

Na manhã desta quarta-feira, 26 de abril, às 9h30, trabalhadores da educação compareceram à audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a pedido da deputada estadual Beatriz Cerqueira.

Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, observa que o governo de MG está em dívida com os educadores há muito tempo e que não houve reajuste do salário mínimo nos últimos 5 anos.

As reivindicações dos trabalhadores da área da educação são pela disputa do reajuste do limite salarial profissional nacional, que foi fixado em janeiro pelo decreto interdepartamental do Ministério da Educação, Ministério da Cultura e do Ministério da Economia, para 14,95 %.

Além disso, a diretora do Sind-Rede, Cristiane Nunes, observa que há outras duas reivindicações, o cancelamento do novo ensino médio e o descongelamento da contagem de tempo que ocorreu durante a pandemia.

Segundo o Sind-UTE/MG, a paralisação durou apenas 24 horas, com as atividades escolares voltando ao normal no dia seguinte, 27 de abril.

Posicionamento dos órgão públicos

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais se pronunciou sobre as paralisações. Veja abaixo:

“Sobre o movimento de paralisação nacional dos servidores, convocado pela confederação nacional e sindicato da categoria, nesta quarta-feira (26/4), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que está acompanhando a adesão das escolas e servidores da rede estadual. O Governo de Minas reitera que tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais e que os canais de comunicação continuarão abertos para que as demandas da categoria possam ser apresentadas e debatidas”. 

A Prefeitura de Belo Horizonte também soltou uma nota sobre o assunto. Confira:

“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que sempre pagou o piso nacional dos professores. A lei federal estabelece o piso de R$ 4.420,36 para 40 horas trabalhadas, que proporcionalizado para 22h30 é de R$ 2.486,45 (jornada em Belo Horizonte). Assim, mesmo antes da proposta de reajuste de 5,93% apresentada pela PBH (em tramitação na Câmara Municipal), os professores municipais já recebem acima do piso federal.”

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Imagem: Reprodução / A Gazeta