Rodovias de MG estão entre as que mais ocorrem mortes por acidentes; saiba quais
Algumas rodovias do país contam com diversos obstáculos que causam acidentes e mortes. São coordenadas específicas marcadas pelos desastres.
Das 10 piores rodovias, três estão em Minas, duas delas na BR-251, que é a mais letal do estado por esse critério. O estado, aliás, conta com a maior concentração de locais críticos. Outros dois estão em São Paulo, dois na Bahia, um no Paraná e um no Mato Grosso, sendo o mais letal no Ceará. Saiba mais informações!
Rodovias em MG são consideradas perigosas
Uma pesquisa destaca — às vésperas do recesso prolongado da Semana Santa, quando o tráfego nas estradas aumenta em todo o país — os engarrafamentos mais mortais do Brasil, à espera de ações que possam frear a rotina da carnificina no asfalto.
Minas Gerais foi o estado com o maior número de mortes no trânsito no período analisado. Foram 2.167 óbitos, o que representa cerca de 13% do total nacional de 16.555. Os dados foram identificados no mapeamento.
“Esses são os verdadeiros matadouros das rodovias brasileiras. E é ainda mais grave pensar nessa situação, porque uma vez que são conhecidos há tanto tempo, pelo menos desde 2020, não há outra palavra que não seja omissão para descrever a falta de ação do poder público para prevenir mortes nesses locais”, definiu Silvestre de Andrade Puty Filho, mestre e consultor em transportes e trânsito.
O perigo vem aumentando
A tendência é que não se reduzam os trechos mais perigosos nem os trechos com condições deterioradas, como mostram estudos como o levantamento “Trânsito rodoviário — pontos críticos nas rodovias brasileiras”, realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Entre 2021 e 2022, no Brasil, aumentará em 50% o número desses locais acidentados, passando de 1.739 para 2.610, segundo o que foi apontado pelo levantamento divulgado em janeiro.
O estudo estima que seriam necessários R$ 5,24 bilhões para solucionar os problemas — 28% do orçamento do Ministério da Infraestrutura para 2023. Minas Gerais voltou a ter o maior número de trechos perigosos, representando 15,2% dos identificados pelo levantamento.
Imagem: Reprodução/FreePik