Ranking coloca o Rio de Janeiro como uma das cidades menos amigáveis para estrangeiros; confira
A plataforma de aprendizado de idiomas Preply, fundada nos Estados Unidos e com filiais em 30 países, criou o que chamou de “índice de espírito de comunidade”.
Com base em seis medidas, ele compilou uma lista, publicada em abril, das cidades mais (e menos) acolhedoras do mundo e o Rio de Janeiro está nesse ranking. Saiba mais informações!
Como funcionou a pesquisa?
Os seis itens medidos são mais ou menos subjetivos, mas a plataforma tentou dar-lhes alguma objetividade. São eles:
- Taxa de retorno do visitante: A porcentagem de pessoas que retornam à cidade, o que indicaria uma impressão positiva do local;
- Acomodações amigáveis: a porcentagem de avaliações de hotéis e outras acomodações que usam o termo “amigável” em suas avaliações e comentários;
- Respeito à Comunidade: Índice de Segurança da Cidade para Residentes e Visitantes;
- Abraçando a diversidade: um índice de igualdade para a população LBTQIA+;
- Felicidade: índice de felicidade segundo moradores da cidade;
- Fácil comunicação: conhecimento da população local em inglês.
Rio de Janeiro fica entre cidades menos receptivas
O Rio de Janeiro se destacou negativamente no quesito “hospedagem amigável”: nota zero. Só Lyon poderia afundar tão baixo.
A capital, Rio de Janeiro, também teve a pior nota de segurança (22,36 em 100), bem abaixo da antepenúltima da categoria, Kuala Lumpur (37,37). Confira a lista das piores cidades para turistas:
- 44º Lyon (França);
- 45º Medellín (Colômbia);
- 46º Atenas (Grécia);
- 47º Doha (Qatar);
- 48º Délhi (Índia);
- 49º Rio de Janeiro (Brasil);
- 50º Mumbai (Índia);
- 51º Kuala Lumpur (Malásia);
- 52º Marrakesh (Marrocos);
- 53º Acra (Gana).
Críticas à pesquisa
O ranking foi bastante criticado nas redes sociais. Um usuário do Twitter publicou: “Deveria ser chamado ’25 países vistos como amigáveis por viajantes ricos, brancos e anglo-saxões'”.
Outro usuário observou que o item de diversidade foca apenas na questão LGBTQIA+ e ignora a violência racial. A Preply também não explica como mediu tópicos como segurança e felicidade.
Também notável é o fato de a lista não mencionar a questão de transporte e profusão de carros, como o peso dado aos carros nas cidades, tema sobre o qual os urbanistas debatem há décadas como essenciais para avaliar a qualidade de vida de um lugar.
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Imagem: Reprodução/FreePik