Ciclone pode atingir Minas Gerais? Entenda

O risco de um ciclone extratropical afetar algumas regiões do Brasil tem gerado preocupação em muitas pessoas.

Esse fenômeno, comum na Europa, América do Norte e Ásia, é caracterizado por fortes ventos, chuvas intensas e, em alguns casos, até neve. Saiba mais informações!

Ciclone irá atingir Minas Gerais?

O alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), válido até quarta-feira (12), indica a formação do ciclone no Sul do Brasil, podendo afetar o clima na região Sudeste. Essa situação tem gerado preocupação, inclusive entre os moradores de Minas Gerais.

No entanto, o meteorologista Claudemir Azevedo, do Inmet, explica que não há chance de o ciclone tropical atingir Minas Gerais. Segundo o especialista, o fenômeno deve afetar os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“O ciclone extratropical não deve atingir o estado de Minas Gerais. Esse sistema vai proporcionar condições de tempo bastante instável, com chuvas torrenciais e rajadas de vento, principalmente no leste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em seguida, esse sistema deve se deslocar para o Oceano Atlântico Sul”, afirma Azevedo.

A Defesa Civil Nacional realizou uma coletiva às 16h da última terça-feira, 11 de julho, para abordar os riscos da passagem do ciclone pelo litoral do Sul do Brasil. A coletiva foi transmitida no canal do Ministério da Integração Desenvolvimento Regional no YouTube.

Em relação ao clima em Belo Horizonte, espera-se uma temperatura mínima de 15 °C e máxima de 30 °C, com céu parcialmente nublado e sem previsão de chuva.

O que é um ciclone?

Um ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico de larga escala que ocorre em latitudes médias ou altas. É um sistema de baixa pressão atmosférica que se forma fora das regiões tropicais, geralmente em áreas de transição entre massas de ar quente e frio.

Diferentemente dos ciclones tropicais, como os furacões, os ciclones extratropicais não são caracterizados por um olho definido e ventos extremamente fortes. Em vez disso, eles são conhecidos por sua ampla área de baixa pressão e pela associação com frentes atmosféricas, que são zonas de transição entre massas de ar de diferentes temperaturas.

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Imagem: Reprodução/Freepik