Escolas de Minas Gerais devem sofrer nova paralisação nesta semana
Os profissionais da educação da rede estadual de ensino decidiram suspender suas atividades na quarta e quinta-feira, dia 5 e 6 julho.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convocou professores, superintendentes e auxiliares de ensino para se manifestarem em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), exigindo a aprovação do reajuste de 12,84% no piso salarial da categoria. Saiba mais informações sobre a paralisação!
Paralisação de escolas em Minas Gerais
Esperava-se que o projeto fosse aprovado na última quinta-feira, dia 29 de junho, porém, não houve consenso entre a base governista e a oposição em relação ao texto, bem como ao projeto de lei que autoriza o estado a aderir ao Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF).
Atualmente, não há previsão para a votação das propostas. A partir de terça-feira, 4, espera-se que os líderes da ALMG iniciem as discussões sobre quais projetos serão votados ao longo da semana.
Em comunicado à imprensa, o Sind-UTE informou que já notificou a Cidade Administrativa sobre a paralisação e responsabilizou o governo Zema pela falta de aprovação do reajuste.
“Por isso, vamos paralisar nossas atividades e fazer pressão aos deputados/as para que votem a matéria. Estamos convocando nossa base: professoras/és, superintendes regionais de ensino, auxiliares de serviço da educação, enfim, todos e todas, para esse momento de luta. Inadmissível o que esse governo está fazendo conosco”, afirmou Denise Romano, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Profissionais da educação buscam por reajuste salarial
Na última sexta-feira, dia 30 de junho, Zema atribuiu a não aprovação do projeto do PAF à oposição. Segundo o governador, Minas Gerais terá que pagar R$ 15 bilhões ao governo federal, mas ele está estudando a possibilidade de recorrer à Justiça para tentar evitar o pagamento.
“Ficamos assustados com uma oposição que quer destruir o estado de Minas”, declarou o governador. “É uma postura destrutiva, que demonstra total irresponsabilidade com o povo mineiro que, se prosperar, vai significar salários atrasados e nenhum reajuste para categoria alguma. É uma medida totalmente impensada, responsável e que precisa ser repudiada”, declarou Zema.
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Imagem: Reprodução/G1