Rede de lojas de Belo Horizonte é acusada de fechar as portas sem entregar serviços

Clientes de uma rede de lojas de móveis planejados em Belo Horizonte estão denunciando terem sido vítimas de um golpe.

De acordo com os consumidores, a empresa Raro Ofício recebeu pagamentos por diversos serviços e, em seguida, fechou as portas, deixando os clientes lesados. A Polícia Civil já está investigando o caso. Saiba mais informações!

Loja aplica golpe em BH

A coordenadora de projetos, Carolina Drummond, e seu noivo gastaram R$ 57 mil para mobiliar todos os cômodos de sua casa, efetuaram o pagamento há mais de um ano e não receberam nada em troca.

“É um dinheiro suado, a gente parcelou de 15 vezes, o tanto que a gente ficou apertado financeiramente. É um sonho, o sonho da casa própria, você mudar e ter os móveis lá do jeitinho que você sempre sonhou. Confiei na empresa, e eles simplesmente desapareceram”, lamentou Carolina.

Pelo menos 130 pessoas relataram em um site de reclamações que foram vítimas da Raro Ofício. Uma cliente informou ter feito uma compra de R$ 26 mil na loja localizada no Shopping Minascasa, mas não consegue mais entrar em contato com a empresa.

Segundo as vítimas, as três lojas da empresa em Belo Horizonte fecharam as portas, mas as reclamações sobre atrasos na entrega das mercadorias já haviam começado antes disso.

O advogado Demerson Richard, que representa um casal de Pirapora, no Norte de Minas, encontrou mais de 50 ações judiciais contra a empresa com o mesmo problema.

Investigação do caso

Ele acredita que os proprietários estavam executando um golpe: ofereciam descontos para pagamento à vista, recebiam o dinheiro e não providenciavam os produtos. “Pela quantidade de clientes que já vêm sendo lesados pela não entrega do produto, pode-se configurar um golpe”, afirmou.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que recebeu denúncias contra a empresa por supostos crimes de estelionato e está investigando o caso na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor.

A PCMG orientou as vítimas a procurar a delegacia de polícia mais próxima de suas residências para registrar boletim de ocorrência e formalizar a representação, uma vez que o crime em questão requer a representação da vítima para dar início à investigação.

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Imagem: Divulgação/Raro Ofício