Museu da cachaça no RJ: ponto turístico histórico é o primeiro do Brasil; confira como visitar
Paty do Alferes é um lugar que oferece diversas atrações aos visitantes e uma delas é o renomado Museu da Cachaça, pioneiro no gênero em todo o país.
Os fundadores do museu, Íris e Iale Renan, inauguraram essa instituição no ano de 1991. Conheça mais sobre o local!
Museu da cachaça
Montar o acervo vasto e peculiar exigiu anos de pesquisa em bibliotecas e a coleção meticulosa de centenas de garrafas provenientes de todos os cantos do Brasil. Além disso, os visitantes podem apreciar quadros, coleções de crônicas e artigos, livros especializados, trovas populares e um antigo minialambique, entre outras fascinantes atrações, que narram a relevante história da cachaça.
Além do acervo cultural, o Museu da Cachaça possui instalações que abrigam uma indústria artesanal de aguardente, duas adegas e um bar para degustação gratuita.
O Museu da Cachaça, localizado na Rua Nova Mantiquira, 227, em Mantiquira, Paty do Alferes – RJ, é uma parada imperdível para os interessados na história dessa bebida. As visitas podem ser realizadas de terça a sexta-feira, das 09:00 às 18:00, aos sábados, das 09:00 às 19:00, e aos domingos e segundas-feiras, das 09:00 às 17:00.
História da bebida
Hoje, a cachaça, a bebida mais popular no país, é reconhecida internacionalmente como um produto tipicamente brasileiro. Tornou-se a base para a preparação de aperitivos como a famosa caipirinha e ganhou status de produto de exportação e se consagrou como mais um símbolo do Brasil para o mundo, da mesma forma que o samba e o futebol.
A história da cachaça se inicia no século XVI, quando era apenas uma espuma residual da caldeira do caldo de cana, utilizada como alimento para animais, sem qualquer teor alcoólico. Posteriormente, na segunda metade do século XVI, começou a ser produzida em alambiques de barro e, mais tarde, em alambiques de cobre, adquirindo a forma como conhecemos atualmente.
Os senhores de engenho costumavam oferecer cachaça aos escravizados junto à primeira refeição do dia, acreditando que isso aumentava a resistência deles no árduo trabalho nos canaviais.
Com o tempo, se tornou uma bebida comum e importante no Brasil Colônia, não apenas como uma bebida para apreciação, mas também por seu papel econômico. Seu consumo se estendeu até as casas portuguesas, o que resultou em reações que levaram à proibição da venda da cachaça na Bahia, em 1635, e a tentativas de impedir sua fabricação em 1639.
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Imagem: Divulgação/Facebook (Museu da Cachaça)