Interdição de estádio fez comerciantes perderem mais da metade da receita no RJ

De acordo com um estudo realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a interdição de São Januário, estádio do Vasco da Gama, provocou uma diminuição de 60% na receita mensal dos comerciantes da região. O Observatório do Trabalho Carioca apontou que 18 mil pessoas foram afetadas com a situação.

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Interdição do estádio tem causado problemas para os comerciantes

“Essas deliberações têm infligido um impacto substantivo sobre os empreendimentos comerciais localizados nas cercanias do estádio, induzindo prejuízos econômicos consideráveis para os comerciantes locais”, é o que explica o Observatório do Trabalho Carioca, da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda.

Além disso, o observatório ainda afirma que a falta dos torcedores em São Januário está diminuindo as receitas e comprometendo a geração de renda, principalmente, nas comunidades cariocas da Barreira do Vasco, Tuiuti e Arará. Nesse sentido, o fechamento afeta comerciantes que pagam aluguel e despesas.

Lembrando que a Justiça do estado proibiu a presença da torcida vascaína em seu estádio desde uma confusão que aconteceu em junho, em uma partida contra Goiás. Naquele dia, a torcida lançou rojões, quebrou estruturas das arquibancadas e até entrou em confronto com a polícia, que reagiu com tiros.

O Vasco da Gama chegou a recorrer da decisão, mas, nesta semana, em segunda instância, a interdição foi mantida. No entanto, como mais uma tentativa de permitir a presença do seu torcedor em São Januário, o clube deve recorrer da última decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Em relação ao trabalho entorno do estádio, a secretaria aponta que “os comerciantes têm por hábito a contratação de até 300 funcionários, a maioria composta por moradores das comunidades locais”. Ademais, outros 250 vendedores autônomos são credenciados para trabalharem no interior do estádio.

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Imagem: Reprodução/Daniel Castelo Branco