Investimentos podem gerar 34 mil novos empregos em Minas Gerais
O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais aumentará quase 1% e quase 34 mil empregos serão criados no estado até 2041, caso os investimentos previstos no Plano Estadual de Saneamento Básico forem implementados
É o que aponta estudo realizado pela Associação das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto Público (ABCON) em parceria com o Governo de Minas Gerais. Essas conclusões foram anunciadas na última segunda-feira, 22 de maio, em Belo Horizonte durante congresso sobre o setor.
Investimento em Minas Gerais
A projeção do impacto desse plano foi feita tendo como base um investimento de R$ 70 bilhões nos próximos 18 anos. Esse valor seria o suficiente para cumprir as metas de universalização que estão previstas no Marco Legal do Saneamento, que planeja:
- Fornecer acesso a água tratada a 99% da população;
- Fornecer acesso ao saneamento a 90% da população no ano de 2033;
- Chegar a 100% em 2041 em ambas as metas anteriores.
Atualmente, 82% da população de Minas Gerais tem acesso a água potável, 87,64%, a coleta de esgoto e 53,7%, a tratamento de esgoto.
Nos 640 municípios onde a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) fornece água, os números são maiores. A companhia atende 99,8% da população mineira; ela também presta serviços de esgotamento sanitário em 309 cidades, em que 90,8% dos imóveis possuem rede de esgoto e 72,1% também tem tratamento de resíduos.
Empecilhos encontrados
Apesar da previsão da ABCON, existem entraves ao investimento, privados e públicos, por meio da COPASA e empresas municipais de saneamento.
Uma das inovações trazidas pelo Marco Legal do Saneamento é a criação de blocos de municípios que terão de se candidatar à prestação de serviços de abastecimento, recolhimento e tratamento de água.
A ideia é que esses blocos sejam uma mistura de cidades economicamente atrativas e de prefeituras onde um investimento isolado não seria rentável. No entanto, esses blocos ainda não foram criados.
O projeto de lei apresentado pelo governo Zema em julho de 2021 nem mesmo chegou a ser analisado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e no momento está arquivado.
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Imagem: Reprodução/Agência Brasil