O mercado de combustíveis no Brasil, especialmente o diesel, tem revelado tendências que impactam significativamente o setor de transporte. Recentemente, o Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) conduziu uma análise que destacou as variações nos preços do diesel em diferentes capitais entre os dias 29 de setembro e 12 de outubro de 2023. Dada a sua representatividade de cerca de 35% nos custos operacionais do setor de transportes.
Variações de preço do diesel nas capitais brasileiras
Entre as cidades analisadas, Curitiba demonstrou um aumento considerável no preço do diesel comum, registrando um acréscimo de 5,68%, resultando em um valor final de R$5,95 por litro. O diesel S10 na mesma capital teve um aumento de 2,40%, alcançando R$5,97. Em Belo Horizonte, o cenário foi semelhante, com o diesel comum subindo 6,42%, também alcançando o valor de R$5,97 por litro.
Outras capitais também vivenciaram aumentos no preço do diesel. Em Macapá, o diesel comum subiu 2,57%, atingindo R$6,38, enquanto em Natal o diesel S10 registrou um aumento de 3,32%, resultando em um valor de R$6,23 por litro. Curiosamente, Rio Branco se destacou ao apresentar o diesel mais caro do país, com o S10 valendo R$7,28.
Comparações regionais e panorama nacional
Contrapondo-se aos valores altos observados em algumas capitais, João Pessoa destacou-se por ter o diesel S10 mais barato, sendo comercializado a R$5,66. Essa variação significativa em diferentes regiões do Brasil exemplifica as complexidades encontradas no mercado de combustíveis, impactando transportadores e consumidores. Apesar dessas discrepâncias, Thiago Fagotti, analista de dados do IPTC, sugere que o panorama nacional do diesel apresenta relativa estabilidade.
A oscilação nos custos do diesel está interligada a diversos fatores, incluindo políticas de precificação, custos de produção e logística, além das taxas de impostos locais. Com o aumento dos preços dos combustíveis, tanto as transportadoras quanto os consumidores finais podem esperar reflexos no custo dos produtos, devido ao repasse das despesas adicionais pelas empresas de transporte. Observadores do mercado aguardam futuras análises para prever tendências e ajustes necessários para minimizar os impactos no setor logístico.