Belo Horizonte registra temperatura mais alta do ano
Belo Horizonte vivenciou uma tarde escaldante nesta terça-feira (8), alcançando a temperatura mais alta do ano, com 36,8 ºC. O registro foi feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre 14h e 15h, na estação de monitoramento da Pampulha. Este novo recorde superou o calor intenso já sentido na capital mineira ao longo deste ano.
A cidade já vinha enfrentando dias quentes, e nesta terça-feira o calor não deu trégua. Até então, o dia mais quente havia sido em 3 de outubro de 2024, quando os termômetros marcaram 36,2 ºC. Pouco antes, no início de setembro, Belo Horizonte já havia se aproximado das temperaturas recordes, chegando a 35,4 ºC.
Impacto do calor recorde em Belo Horizonte
Junto com a alta temperatura, a sensação térmica em Belo Horizonte durante o pico do calor foi de 33,7º C, acompanhada de uma umidade relativa do ar mínima de 22%. Os índices de umidade são cruciais para o bem-estar da população, uma vez que níveis baixos podem provocar problemas respiratórios e outros desconfortos de saúde.
Medidas preventivas, como a hidratação constante e evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes, são essenciais para enfrentar as altas temperaturas. O clima seco que acompanha o calor é um fator a mais de preocupação, principalmente para idosos e crianças.
Os dados meteorológicos de 2024 mostram uma sequência de dias quentes em Belo Horizonte. Aqui estão as temperaturas mais altas já registradas este ano na cidade:
- 36,8 ºC – 8 de outubro de 2024
- 36,2 ºC – 3 de outubro de 2024
- 35,4 ºC – 3 de setembro de 2024
- 35,3 ºC – 17 e 18 de março de 2024
- 35,0 ºC – 4 e 27 de setembro de 2024
Como a umidade relativa do ar afeta o clima e a população?
A umidade do ar em Belo Horizonte também tem mostrado índices preocupantes em 2024. Com níveis que chegaram a 9% em agosto, a cidade tem enfrentado um ar mais seco do que o habitual. Isto não apenas intensifica a sensação de calor, mas também pode afetar negativamente a vegetação e aumentar o risco de incêndios florestais.
Considere os dados das menores umidades relativas registradas ao longo do ano:
- 9% – 12 e 13 de agosto de 2024
- 11% – 31 de agosto e 3 de setembro de 2024
- 12% – Diversas datas em setembro de 2024
Esses índices revelam a necessidade de monitoramento contínuo e ações que visem minimizar os impactos do clima seco na saúde pública e no meio ambiente.