Em depoimento, segurança diz que queria imobilizar e não matar João Alberto
Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos depôs hoje à policia pelo assassinato de João Alberto, cidadão negro morto dentro de um supermercado que pertence à rede Carrefour. Durante quatro horas ele deu explicações e falou sobre o que aconteceu naquela situação.
Quando questionado, ele negou que tivesse ocorrido briga ou discussão antes do início das agressões. Em seguida ele assumiu que agrediu com socos o José Alberto, mas disse que a sua intenção era de imobilizar o homem, jamais de matá-lo.
Ele relata parte dos acontecimento, dizendo que foi seguido por Alberto até o estacionamento. As imagens das câmeras de segurança do local mostram o momento em que Giovane e Magno Borges conduzem João até o local. Chegando lá, a vítima dá um soco no segurança, que revida na suposta tentativa de contê-lo.
Por ser Policial Militar, Giovane está preso e o caso continua sob investigação. O PM nega a intenção de matar Alberto e diz que tudo o que fez foi na intenção de imobilizar.
Além de Giovane e Magno, está presa Adriana Alves Dutra, 51 anos, que é agente de fiscalização e acompanhou toda a ação dos seguranças. Em outra declaração ela chegou a dizer que não ouviu os gritos de Alberto por socorro.