Tome cuidado! Estes empregos aumentam o risco de perda de gravidez

O período de gestação é uma fase muito importante e aguardada por algumas mulheres. Por se tratar de um momento delicado, o repouso, o bem-estar e a saúde da gestante, e do feto, são as principais preocupações que se deve ter.

Assim, é preciso identificar quais hábitos e atividades podem ou não ser prejudiciais à gestação. E a profissão que essas pessoas exercem pode ser motivo de preocupação.

Como publicado em um estudo no Journal of Occupational Health, que revela que algumas profissões estão mais relacionadas a casos de perda de gravidez que outras. Veja a seguir quais são essas ocupações!

Mulher grávida
Imagem: Reprodução / FreePik

Quais são os riscos?

O estudo considerou casos de aborto precoce (antes da 20ª semana de gestação), natimorto (após a 20ª semana) e nenhum nascido vivo (que abarca os dois casos anteriores). A pesquisa foi realizada com mais de 1,8 milhão de mulheres grávidas na Coreia do Sul entre os anos de 2010 e 2019.

De acordo com a pesquisa, cerca de 18% dessas mulheres sofreram aborto precoce. Em 39,8% dos casos, os bebês foram retirados do útero já sem vida. E em 0,7% dos casos de gravidez, o feto morre depois das 20 semanas iniciais. 

A situação em que o feto “nasce” morto é bem mais comum em mulheres empregadas, já as outras, aborto precoce e natimorto, são mais comuns entre mulheres sem vínculo empregatício.

Os empregos de maiores riscos

Como resultado deste estudo, os empregos que apresentaram aumento no risco de perda da gravidez são:

  • Empregos na área da saúde;
  • Assistência social;
  • Atacadista/varejo;
  • Empregos na área da educação;
  • Serviços públicos e sociais.

Infelizmente, no Brasil uma pesquisa como esta seria complicada, visto que os dados sobre aborto são muito incertos e incompletos. No estudo recente Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais? verifica-se que entre 2008 e 2015 houveram no país cerca de 200 mil internações ao ano por procedimentos relacionados ao aborto. Dessas, apenas 1,6 mil são por razões médicas e legais, o que nos faz refletir acerca dos procedimentos clandestinos, que, muitas vezes, levam essas mulheres a óbito e dificultam o conhecimento pleno dessas estatísticas.

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