Estão sendo esquecidos? Pesquisa revelou nomes que estão perdendo popularidade no Brasil

No Brasil, a seleção de nomes para recém-nascidos tem se transformado ao longo dos anos, refletindo as mudanças culturais e sociais que influenciam as gerações. Conforme revelado pelo Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os nomes Maria e José ainda são predominantes, evidenciando uma continuidade em algumas tradições. No entanto, a preferência por outros nomes tem mudado consideravelmente, com várias opções outrora populares caindo no esquecimento.

Essa evolução dos nomes é um reflexo dos novos gostos e preferências dos pais modernos. Enquanto alguns nomes mantêm sua forte presença, muitos têm visto um declínio drástico em sua utilização, à medida que as tendências se afastam de nomes clássicos para explorar novas combinações e influências.

Quais nomes estão perdendo popularidade no Brasil?

Exemplos de nomes que têm desvanecido em popularidade incluem Agenor, Ataíde, Celestina e Delfina. O nome Agenor, por exemplo, atualmente possui apenas 28.397 registros no país. De maneira semelhante, o nome Celestina, que já foi comum, agora tem apenas 4.855 registros. Os dados do IBGE apontam uma clara redução na frequência de tais nomes, destacando uma mudança significativa nos gostos dos brasileiros em relação à nomenclatura.

  1. Agenor: 28.397 registros
  2. Ataíde: 13.165 registros
  3. Celestina: 4.855 registros
  4. Clotilde: 9.103 registros
  5. Delfina: 5.445 registros

Nomes mais populares atualmente

Na última década, os registros de nascimento mostraram uma preferência por nomes curtos e simples. Miguel e Arthur são exemplos de nomes masculinos que lideraram os registros, enquanto Maria Eduarda foi uma escolha popular para meninas. Essa mudança reflete um afastamento dos nomes compostos que dominaram em anos anteriores. Em 2020, por exemplo, Helena ressurgiu como uma das opções mais registradas entre as meninas, com 22.166 identificações.

  1. Miguel: 321.644 registros
  2. Arthur: 287.886 registros
  3. Davi: 248.066 registros
  4. Gabriel: 223.899 registros
  5. Maria Eduarda: 214.250 registros
  6. Alice: 193.788 registros
  7. Heitor: 154.237 registros
  8. Pedro Henrique: 154.232 registros
  9. Laura: 153.557 registros
  10. Sophia: 147.579 registros

As mudanças de nomes entre os brasileiros refletem uma variedade de fatores, incluindo influências culturais, midiáticas e até mesmo considerações práticas como a simplicidade de pronúncia ou escrita. A globalização e o aumento do acesso à informação também desempenham papéis significativos, expondo os pais a uma gama mais ampla de escolhas. Além disso, a busca por singularidade ou por nomes que representem algo especial ou significativo para os pais tem orientado essas decisões.