Grande empresa deve fazer investimento de R$ 5 bilhões em Minas Gerais
A Gerdau avalia a possibilidade de aumentar em R$ 5 bilhões seus investimentos em Minas Gerais, conforme anunciou o presidente da empresa, Gustavo Werneck.
Segundo ele, a siderúrgica já investiu cerca de R$ 5 bilhões no estado, em uma nova linha de produção na usina de Ouro Branco, em mineração, na expansão das florestas de eucalipto e em energias renováveis, principalmente solar e eólica.
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Investimento bilionário da empresa em Minas Gerais
No primeiro trimestre de 2023, os investimentos em Minas Gerais consumiram quase a metade dos R$ 954 milhões que empresa investiu em todas as suas operações.
Entre os projetos estão a instalação de uma usina de bobinas em Ouro Branco, a verticalização da produção da usina para o mercado de aços planos, a expansão das florestas de eucalipto e das minas de minério de ferro, que operam com rejeitos secos desde fevereiro e tecnologia que substitui barragens.
“Boa parte dos investimentos anunciados em 2019 estão sendo desembolsados e nós estamos discutindo um novo pacote e a perspectiva é bastante favorável”, afirmou Werneck.
Enfatizando que o novo pacote de investimentos dependerá das condições e que Minas Gerais hoje apresenta um ambiente favorável para negócios, foi informado que o novo pacote de recursos no estado terá como foco a busca pela modernização das minas e a expansão para o atendimento das usinas no estado.
Além disso, também estão focados no meio ambiente das usinas de Barão de Cocais e Divinópolis, na aquisição de terras e reflorestamento e em parques solares e eólicos para produção de eletricidade renovável.
Lucros da empresa
A Gerdau encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 2,4 bilhões, queda de 18,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa faturou R$ 2,94 bilhões, mas começa a se recuperar dos relativos 79,1% no lucro líquido ajustado de R$ 1,33 bilhão de outubro a dezembro.
Apesar da queda na comparação anual, Gustavo Werneck enfatizou que “o Ebitda ajustado de R$ 4,3 bilhões foi o segundo melhor de toda a nossa série histórica”. De janeiro a março do ano passado, o Ebitda atingiu R$ 5,83 bilhões. E no quarto trimestre foi de R$ 3,63 bilhões.
Segundo o executivo, a empresa conseguiu “mitigar os riscos de um cenário muito desafiador” no Brasil e nos Estados Unidos. “Em relação ao quarto trimestre, observamos uma recuperação nas vendas (de 2,67 milhões de toneladas para 2,98 milhões de toneladas) e nosso custo dos produtos vendidos está abaixo da média da siderurgia”, pontuou Werneck.
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Imagem: Reprodução/WikiMeida