Grande número de famílias vivendo em prédios abandonados no RJ gera preocupação

O grupo de pesquisa e extensão da Faculdade de Direito da UFRJ, Labá, realizou um levantamento sobre pessoas que vivem em situações instáveis na cidade.

Na pesquisa, foi apontado que cerca de 13 mil famílias vivem em prédios abandonados no Rio de Janeiro e em condições precárias de existência. Saiba mais informações!

Famílias vivem em condições precárias no Rio de Janeiro

Os locais, muitas vezes sem água ou com ligações improvisadas, são insalubres e alguns correm risco de desabamento, como na Ocupação Zumbi, localizada na Praça Mauá, no Centro da cidade, que foi interditada pela Defesa Civil em abril deste ano. Porém, mesmo sendo ruins as condições nesses locais, a segunda alternativa é pior, viver na rua.

As pessoas que moram nessas ocupações acabam nesses locais por causa do abandono familiar, do desemprego que impossibilita o pagamento do aluguel e até mesmo de famílias despejadas de suas casas pela milícia.

Busca por solução

O RJ2 entrou em contato com o Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, para falar sobre a situação e o comportamento do Minha Casa, Minha Vida.

Ele disse que o programa agora será desenvolvido em áreas próximas aos centros urbanos e que pode trazer de volta ao programa habitacional as famílias que comprovarem que foram despejadas pelo crime.

“Se essas familias conseguirem provar, elas devem, sim, ser olhadas pelo estado brasileiro, e ser reinseridas no cadastro para receber suas unidades habitacionais pelo Minha casa, Minha vida. Esse é um problema de várias cidades do Brasil, nós já detectamos isso”, afirmou.

O governo do estado, por outro lado, disse que está investindo pesado em segurança pública para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos e que a polícia civil está investigando a ação de criminosos que expulsaram moradores de condomínios do Programa Minha Casa, Minha Vida.

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Imagem: Reprodução/FreePik