Greve dos professores no Rio de Janeiro tem previsão para acabar?

Mais de dois mil técnicos da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve na tarde desta quinta-feira, 15 de junho, em assembleia geral realizada na quadra da escola de samba São Clemente, na Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro.

Após a plenária, os professores fizeram uma manifestação na Avenida Presidente Vargas, também no Centro do Rio. Saiba mais informações!

Greve de professores do Rio de Janeiro

A greve dos professores teve início no dia 17 de maio e, mesmo depois de 29 dias de conversas com o governo do Rio, a situação permaneceu a mesma. As três principais reivindicações dos grevistas são: o pagamento da mensalidade nacional fixada pelo governo federal em 2008; reajuste dos salários dos funcionários administrativos e a extinção da Nova Escola Secundária.

Para encerrar a assembleia, outra reunião de especialistas foi marcada para a próxima quarta-feira, 21 de junho, às 13h, também no Tribunal São Clemente, seguida de ato público na Avenida Presidente Vargas.

A Secretaria de Estado da Educação (Seeduc) informou ter recebido uma proposta apresentada pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores Pedagógicos (Sepe) à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“As reivindicações já foram encaminhadas à Casa Civil, que levará a proposta para análise da Comissão do Regime de Recuperação Fiscal. Importante frisar que, desde o início da greve, a categoria já foi recebia em nove ocasiões”, disse.

Professores realizam manifestação

Profissionais da rede estadual organizaram uma vigília na última quarta, 14 de junho, nas portas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e da Seeduc, no Centro do Rio. Os manifestantes carregavam cartazes e panfletos exigindo salários mais altos.

Durante o ato, a direção do Sepe se reuniu com deputados estaduais na Câmara dos Deputados e apresentou um documento com as reivindicações centrais do sindicato na tentativa de agilizar as negociações com o governo.

Sepe também pediu à Alerj que falasse em reunião com o governo que aconteceu na última quinta-feira, dia 15, com a presença do governador Cláudio Castro (PL), do deputado estadual Rodrigo Bacellar (PL), presidente da Alerj, Secretaria de Estado da Fazenda e Educação Comissão Alerj. A reunião não aconteceu.

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Imagem: Reprodução/FreePik