Meteoro é visto no céu de MG, SP e RJ; veja vídeo
Um meteoro muito brilhante riscou o céu da região sudeste na madrugada da última segunda-feira, dia 15 de maio. Ele foi visto nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais por volta das 5h25.
O fenômeno foi registrado pelas câmeras de monitoramento Clima ao Vivo e Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros). Saiba mais informações!
Meteoro é visto por diversas cidades no sudeste
Em São Paulo, o meteoro foi visto nas cidades de Araçoiaba da Serra, Osasco, Jundiaí, Taubaté, Morro Agudo e Guarujá.
Já em Minas Gerais, ele foi visto nas cidades Itajubá, Guaxupé, Pedro Leopoldo, Carmo da Mata, Lagoa da Prata, Divinópolis, Patos de Minas e Santo Antônio do Monte. No Rio de Janeiro, somente em Angra dos Reis o meteoro esteve visível. Veja o vídeo abaixo:
O que é um Meteoro?
Quando uma pequena rocha espacial, também chamada de meteoroide, atinge a atmosfera terrestre em altíssima velocidade, o atrito com o ar faz com que os gases ao seu redor se aqueçam e se ionizem, criando o fenômeno luminoso que chamamos de meteoro – popularmente conhecido como “estrelas cadentes”.
Costumam ser esbranquiçadas, mas também podem apresentar diversas cores, esverdeadas, avermelhadas ou azuladas, de acordo com a composição química da rocha de onde provêm. Qualquer faixa contínua de luz no céu noturno que desaparece rapidamente é geralmente um meteoro. Pode ser parte de um banho ou um fenômeno isolado.
O que foi visto no sudeste na última segunda-feira pode estar relacionado à chuva Eta Aquarids, causada pelos restos do famoso Cometa Halley, que está ativo todos os anos de abril a maio.
Devido à sua intensidade e comportamento, um meteoro pode ser “promovido” à categoria de bola de fogo ou bólido. A primeira, como o nome sugere, é bastante grande e brilhante; a outra, também muito brilhante, deixa um rastro ionizado permanente que explode no final.
Ambos são causados por algum pedaço de rocha ligeiramente maior do que o que geraria um meteoro “normal”. Mesmo assim, geralmente são todos inofensivos: a rocha costuma evaporar completamente ao passar pela atmosfera e nem chega ao solo.
Dependendo das condições, como o tamanho, composição e ângulo de entrada, pequenas partes do meteoroide podem sobreviver a esse processo, deixando para trás fragmentos que são chamados de meteoritos quando encontrados.
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Imagem: Reprodução/Freepik