Minas Gerais registra grande aumento no número de idosos no estado
O envelhecimento da população em Minas Gerais é uma tendência em ascensão. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 16 de junho.
O grupo de pessoas com 65 anos de idade ou mais passou a representar 10,9% do total em 2022, em comparação com 8% em 2012. Ao mesmo tempo, a parcela de pessoas com menos de 30 anos, que correspondia a 48,1% do total uma década atrás, diminuiu para 41,9%. Saiba mais informações!
Aumento de idosos em Minas Gerais
Esses números em Minas Gerais refletem uma tendência semelhante em todo o país. No Brasil, a proporção de pessoas com menos de 30 anos diminuiu de 49,9% para 43,3% em uma década, enquanto a parcela de idosos com 65 anos ou mais aumentou de 7,7% para 10,5%.
Além disso, a pesquisa revelou mudanças na distribuição da população em relação à cor ou raça em Minas Gerais. Em 2012, 44% das pessoas se autodeclaravam brancas, mas esse número caiu para 40,4% em 2022. Em contrapartida, o percentual de pessoas autodeclaradas pretas aumentou de 8,7% para 12%. Já a população que se declarou parda foi de 47,1%.
Outros dados da pesquisa
Quanto à estrutura familiar nos domicílios, a maioria em Minas Gerais (67,3%) apresentava arranjo nuclear em 2022. Esse arranjo é caracterizado por um único núcleo familiar formado pelo casal, com ou sem filhos, ou unidades compostas por mãe ou pai com filhos. Outros 17,4% dos domicílios tinham apenas um morador.
Em relação ao abastecimento de água, a maioria dos domicílios em Minas Gerais (93,3%) que possuía rede geral como forma principal de abastecimento tinha disponibilidade diária. Em 4,6% dos domicílios, o abastecimento ocorria de quatro a seis vezes por semana e, em 1,8%, ocorria de uma a três vezes na semana.
Quanto ao esgoto sanitário, em 2022, 81,4% dos domicílios em Minas Gerais contavam com rede geral ou fossa ligada à rede geral. Esse percentual é superior à média nacional de 69,5%, mas inferior aos estados do Rio de Janeiro (88,9%) e de São Paulo (93,6%).
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Imagem: Reprodução/FreePik