O Carnaval de 2024 em Minas Gerais entrou para a história como um evento sem precedentes, registrando um número recorde de turistas e um impacto significativo na economia. Esses resultados foram revelados por um levantamento conduzido pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais.
Mais de 557 mil visitantes de diferentes estados do país participaram das festividades, com uma atenção especial para aqueles vindos de São Paulo, Distrito Federal e Bahia. Impulsionada pela economia criativa, a celebração contribuiu com impressionantes R$ 4,7 bilhões para o cenário econômico.
Impacto do Carnaval de 2024 em Minas Gerais: Números Recordes e Crescimento Econômico
Os dados sobre a folia no estado foram apresentados pelo Governo de Minas em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio da Liberdade, com a presença do governador Romeu Zema, secretários de estado e líderes das forças de segurança.
Em todo o estado, mais de 12 milhões de pessoas participaram do Carnaval, com 6,5 milhões de foliões no interior e 5,5 milhões em Belo Horizonte. Esses números demonstram o crescimento descentralizado das festividades, com um aumento de 9% em comparação ao ano anterior. Além disso, foram criados cerca de 100 mil empregos temporários durante o período.
O governador Romeu Zema expressou sua satisfação com o resultado, destacando a redução da criminalidade e a gestão eficaz do evento. Em Belo Horizonte, dos 5,5 milhões de participantes, 312 mil foram turistas, com um gasto médio de aproximadamente R$ 650 por visitante e R$ 250 por folião local. A cidade viu a criação de 50 mil novos empregos durante o período festivo.
A ocupação hoteleira na capital também aumentou, com uma média de 82% de ocupação nos hotéis da região Centro-Sul durante os dias principais do Carnaval. Os dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis mostraram um crescimento de 17% na diária média em comparação com o ano anterior.
Além disso, uma pesquisa do Observatório do Turismo de Minas Gerais revelou que 19% dos turistas optaram por se hospedar em hotéis, enquanto a maioria ficou na casa de parentes ou amigos (67%) ou em aluguéis de temporada (14%). A pesquisa também destacou o interesse crescente pelo turismo nas cidades vizinhas durante o feriado, com 30% dos entrevistados manifestando essa intenção.
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