Montes Claros registra mais duas vítimas fatais de Chikungunya

A cidade de Montes Claros, localizada no Norte de Minas, registrou mais duas mortes causadas pela Chikungunya, segundo o boletim epidemiológico semanal divulgado pela Prefeitura.

As vítimas, que apresentavam comorbidades, faleceram em fevereiro. A primeira foi uma mulher de 54 anos, que ficou internada por 30 dias até falecer, e a segunda vítima foi um idoso de 85 anos, que morreu na Santa Casa após três dias de internação.

Com essas duas mortes confirmadas, já são três óbitos causados pela Chikungunya em Montes Claros neste ano. A primeira morte confirmada foi de uma idosa de 71 anos, que também tinha comorbidades e estava em tratamento oncológico.

Aumento de casos de Chikungunya

O boletim divulgado também apontou um aumento significativo nos casos da doença na cidade. Houve um acréscimo de quase 17% nos últimos sete dias, com cerca de três mil novos casos registrados. O número total de casos na cidade subiu para 811.

Os casos de dengue também apresentaram aumento em Montes Claros, mais do que dobraram em relação à semana anterior. Foram registrados 99 novos casos, mas nenhum óbito. Somente na última sexta-feira (24), foram notificados 470 casos.

De acordo com o boletim, os bairros com maior notificação das arboviroses nos últimos sete dias foram, para a dengue, Independência, Maracanã, Jardim Palmeiras, Santos Reis e Vila Atlântida.

Já para a Chikungunya, os bairros mais notificados foram Maracanã, Jardim Palmeiras, Vila Guilhermina, São José e Major Prates. Para o Zika vírus, destacaram-se os bairros Alcides Rabelo, Santo Inácio, São José, Vila Guilhermina e Independência.

O relatório ainda informa que as análises laboratoriais do estado de Minas Gerais estão concentradas na capital e têm um prazo de entrega entre 30 a 90 dias. O estado já registrou 15 óbitos por arboviroses neste ano, sendo duas mortes por Chikungunya e 13 causadas pela dengue.

Prevenção

É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas das arboviroses e procure ajuda médica ao sinal de qualquer manifestação da doença. Além disso, é importante manter medidas preventivas, como não permitir o acúmulo de água parada, para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão dessas doenças.

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Imagem: Reprodução/FreePik