Salário de servidores estaduais pode subir em 2023

Na última terça-feira, 2 de abril, o governo de Minas Gerais informou que estuda a concessão de recomposição salarial de 5,8% para servidores públicos do estado.

O objetivo é compensar as perdas causadas pela inflação em 2022. O índice foi revelado durante reunião de secretários com deputados da bancada da Segurança Pública. Saiba mais informações!

Recomposição salarial dos servidores estaduais

A porcentagem se aplicaria a todas as categorias, exceto professores do governo. Para que Minas Gerais atenda o salário mínimo nacional proporcional à jornada de 24 horas, o reajuste seria de 12,84% .

Em janeiro, o governo Lula anunciou um ajuste de quase 15% na educação nacional. Em audiência pública na semana passada, membros do governo de Romeu Zema (Novo) disseram que o pagamento de indenizações aos professores seria retroativo a janeiro.

Depois de decidir os percentuais de recomposição, é preciso que o governo envie o projeto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e que deputados estaduais aprovem a proposta. O texto deve então ser aprovado pelo governador.

A proposta do governo foi colocada no mesmo momento em que foi sancionado o reajuste do salário do governador em 298%, e o salário de seu vice, Mateus Simões (Novo), com um aumento de 267%, além do aumento de 247% no salário de seus secretários .

Esses percentuais referem-se a valores salariais a partir de 2025. Até lá, os salários serão reajustados gradativamente de ano para ano. O primeiro nível do governo de Minas não sofre ajustes desde 2007.

Decisão do governo desagrada deputados

Deputados estaduais e federais que integram a bancada de segurança pública não gostaram da posição do governo Zema. Eles estiveram presentes na reunião para exigir recomposição de 35,44% para as forças de segurança. Segundo eles, o índice está relacionado a perdas inflacionárias que não são corrigidas desde 2015.

Parte do percentual cobrado refere-se ao primeiro mandato de Zema. Em 2020, o governador irritou as forças de segurança ao conceder recomposição de 13%, mas vetou duas parcelas de 12% conforme originalmente acertado com a classe.

No ano passado, todos os servidores públicos tiveram um reajuste de 10%. Insatisfeitas, pois queriam agora igualar as perdas desde 2015, as forças de segurança protagonizaram várias manifestações e até uma “greve branca”.

Apesar da pressão, o governador não concordou em propor um percentual maior para a categoria. Porém, o Palácio Tiradentes tomou uma série de medidas compensatórias.

A principal medida foi ajustar o valor da contribuição única de R$ 1.800 para R$ 2.000, além de alterar o número de parcelas do benefício de uma para quatro. Na prática, esses funcionários receberam R$ 8 mil com vantagem por ano, ao invés de R$ 1,8 mil.

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Imagem: Reprodução / Imprensa MG